As melhores LeR em junho

As melhores LeR em junho

Paralelamente à secção com as sugestões de leitura no que toca à banda desenhada e livros ilustrados, iniciei em maio uma rubrica na qual publico uma pequena listagem das melhores LeR (Leituras e/ou Releituras) mensais que realizo.

Apesar dos 13 comentários (3 da minha autoria), não fiquei totalmente convencido da pertinência desta iniciativa que várias famílias me tinham solicitado e à qual tinha vindo a resistir. Em parte, porque tinha intenção de que a minha partilha fosse o mote para um plano interativo onde cada leitor identificasse as BD que mais lhe tinham interessado no mês em causa.

Como referi anteriormente, sublinho que, se por um lado, as obras (re)lidas em junho podem não ter tido data de lançamento naquele mês ou ano, por outro não realizei a leitura da totalidade das 80  publicações lançadas no mês passado.

Sob a forma de listagem, onde se pode descobrir mais sobre as obras em causa quando essa informação está disponível neste espaço:
– Mesinha de Cabeceira 23 – VA (CCC, 2012)
– Psicose – Miguel Costa Ferreira  e João Sequeira (El Pep, 2012)
– Já Não Há Maçãs no Paraíso – Max Tilmann (MMMNNNRRRG, 2007)
– Neuro-Trip – Neuro (MMMNNNRRRG, 2011)
– Heróis da Literatura Portuguesa – Daniel Lopes & João Chambel (Íman, 2002)
– Terminal Tower – André Coelho & Manuel João Neto (CCC, 2014)
– Hawk – André Oliveira e Osvaldo Medina (Kingpin, 2014)
Estrelinha e Outras Páginas – José Abrantes (2013)
Horácio e seus Amigos Dinossauros vol. 1 – Mauricio de Sousa (Panini Brasil, 2013)
– Turma da Mônica Jovem #63: Dias das Bruxas – Emerson Bernardo de Abreu & José Aparecido Cavalcante (Panini Brasil, 2013)
Simpsons #3: Quando os Universos Colidem – VA (Goody)

Fico a aguardar a partilha das vossas melhores (re)leituras no mês passado nos comentários.

13 comentários em “As melhores LeR em junho

  1. Este mês foi para mim o mês da releitura de um dos meus mangaka preferidos, (a par de Jiro Taniguchi) Taiyou Matsumoto; nomeadamente Blue Spring, GoGo Monster, Sunny #1-3 e, claro, Tekkonkinkreet.
    De resto, continuo a descobrir Julia e Dylan Dog com grande interesse.
    Das edições mensais apenas li as 3 da Marvel-PT e Simpsons.

    1. Caro V:
      Sou um grande apreciador de Jirō Taniguchi. Quanto a Taiyou Matsumoto ainda não li nada deste autor, apesar de ter achado muito interessante o anime “Tekkonkinkreet”. Vou colocar na minha lista 😉 É curioso mencionares a Julia Kendall pois um dos meus planos é reiniciar brevemente a leitura desde o primeiro número desta série bonelliana.
      Quanto aos Simpsons #3, apesar de no primeiro número termos contado com a história vencedora do Eisner na revista Simpsons #1 (“The Amazing Colossal Homer”), achei mais divertida a sátira feita ao género dos super-heróis.
      Abraço,
      Nuno

      1. Eu diria que, embora à primeira vista possam parecer muito diferentes, tem alguns pontos convergentes, como uma certa nostalgia pela infância e a pormenorização dos ambientes, especialmente os urbanos (em Taniguchi sou mais fã das suas obras citadinas – creio que me faço entender!), ao qual não deverá ser estranha a influência cultural europeia sobre ambos.
        Quanto a Julia, uma vez que a apenas descobri há relativamente pouco tempo, tenho recorrido às edições espanholas, cronológicas, para me inteirar. Continuo a achar bizarro o quanto esta série tem passado despercebida, não se percebendo como outros países não têm apostado na sua tradução. Penso que o facto de ser um ambiente realista e norte-americano seria mais facilmente adaptável ao mercado actual e que certamente encontraria fãs em francês, alemão e inglês.
        É uma opinião um pouco visceral mas creio que a aposta em Audrey Hepburn para a cara da Júlia poderá passar ao lado hoje em dia, assim como a ausência de um traço chamativo para as capas (como as icónicas cores dos trajes de Tex, Zagor ou Dylan Dog), assim como, no geral, capas e logotipo pouco apelativas (basta comparar com as maravilhosas capas que Angelo Stano faz para Dylan Dog), quando comparadas com as restantes séries. Mas claro que isso, para além de não ser fundamentado, não pode explicar tudo!

        1. Olá, V:
          Estive tentado a começar a comprar Dampyr através das edições espanholas da Aleta após o número 12 original, altura em que a série foi cancelada pela Mythos no Brasil e a deixámos de receber nas bancas nacionais. Mas nunca o fiz…
          Quanto a Júlia, quer ela quer Dampyr (estrearam na Mythos na mesma altura) tiveram proporcionalmente boas vendas em Portugal durante o seu primeiro ano mas não mais me informei do estado atual das vendas de Júlia no nosso país.
          Abraço,
          Nuno

      1. Estou devido entre Hulk e Aranha.Cada um tem o seu que de nostalgico o Hulk por causa da fase cinza no formatinho e o Aranha por causa das teias com a fase classica.

  2. Olá Nuno. Foi um bom mês de “LeR”, aqui ficam as predilectas:

    – MAUS
    – Invisibles vol.1
    – Planetary Omnibus
    – Mat
    – Corvo vol.1 (o do Luís Louro)
    – Vagabond Vol.6

      1. O Mat é do Edmond Baudoin e tem sido um “dois em um”. O meu francês é terrivel e dá muito jeito no mundo da BD. Por isso lá me decidi começar a esforçar mais e ando a ler os livros deste autor, porque estou a gostar e porque são pequenos.

        Já tinha experimentado ler o 1º de Thorgal no original e até correu bem, mas basicamente não quero saltar para textos muito literários (quando o fiz com o Corto Maltese foi uma desgraça, preciso treinar mto mais).

        Mas aparte isto, o Baudoin é um autor que tem valido a pena conhecer. Retratos muito humanos e sonhadores da vida de algumas crianças. Além do Mat li o Piero que é inspirado na sua vida e em como se tornou desenhador.

        Abraço

        1. Gabriel:
          Estive a ver umas páginas do interior de “Piero” e “Mat” e gostei do que li 🙂 Vai para a lista! Obrigado!
          Também tenho a BD franco-belga mais atrasada cá por casa pela maior facilidade da leitura em inglês. Há que contrariar tal 😉
          Abraço,
          Nuno

  3. Olá!
    Como muito desse material não sai aqui no Brasil, compartilho de minha alegria em ver dois da Turma da Mônica, aos quais tenho acesso. Destaco o Horácio por ser uma bela edição em capa dura e que traz em seu conteúdo as primeiras tiras clássicas criadas por Maurício de Sousa. É diversão garantida, recomendo.
    Aproveitando o espaço, convido os amigos lusitanos a visitarem meu blog, onde já coloquei uma boa parte de minha produção de tiras Árvore e Augusto & Eu, as quais publico em um jornal do meu Estado.
    Seguem links
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/06/augusto-eu-tiras-05-08.html
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/05/tiras-jornal-microfonia.html
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/05/augusto-eu.html
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/05/jornal-uniao-tiras.html
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/04/jornal-uniao-tiras.html
    http://gibiarte.blogspot.com.br/2014/02/jornal-uniao-tiras.html
    Visitem, tem muito mais, e fiquem a vontade em deixar seus comentários.
    Grande abraço!

    1. Olá, Val!
      Concordo contigo. A edição do Horácio tem um valor acrescentado ao publicar as primeiras tiras de BD do Horácio nos jornais dos anos 60.
      Quanto à Turma da Mônica Jovem, não costumo ler essa série, mas esse número em particular foi-me recomendado e fiquei espantado o quanto foi divertido lê-lo.
      Entretanto, agradeço a partilha dos links para o teu trabalho – material muito interessante! Vou continuar atento!
      Abraço,
      Nuno

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