As melhores LeR em julho

As melhores LeR em julho

Confesso-vos que gostei muito do diálogo do mês passado com os que me agraciam com as suas visitas a este espaço. Utilizando como mote as minhas leituras preferidas em julho,  partilharam também as suas e foram fornecidos apontamentos e sugestões de leituras. Nesse sentido, apelo novamente à participação nos comentários, para que os mesmos possam ser tão ricos quanto os do mês anterior 🙂

Para os novos visitantes, esclareço que paralelamente à secção com as sugestões de leitura no que toca à banda desenhada e livros ilustrados, iniciei em maio uma rubrica na qual publico uma pequena listagem das melhores LeR (Leituras e/ou Releituras) mensais que realizo.

Como referi anteriormente, sublinho que, se por um lado, as obras (re)lidas em julho podem não ter tido data de lançamento naquele mês ou ano, por outro não realizei a leitura da totalidade das  publicações lançadas no mês supramencionado.

Sob a forma de listagem, onde se pode descobrir mais sobre as obras em causa quando essa informação está disponível neste espaço:
La Revue Dessinée #4 – VA (LRD SAS, 2014)
Playground – Berliac (Ediciones Valientes, 2013)
Zona de Desconforto – VA (Chili Com Carne, 2014)
Desencontros – Jimmy Liao (Kalandraka, 2014)
As Regras do Verão – Shaun Tan (Kalandraka, 2014)
As Serpentes de Água – Tony Sandoval (Kingpin, 2014)
Monkey & Spoon – Simone Lia (Ad House, 2004)
The Bird King and Other Sketches – Shaun Tan (Templar, 2011)
Random Pages – Amanda Baeza (Zine Arcade, 2013)
Zine Arcade 5 – VA (Zine Arcade, 2013)
Kassumai – David Campos (Chili Com Carne, 2012)
Propaganda – Joana Estrela (Plana Press, 2014)
Loverboy na Feira das Vanessas – VA (Chili Com Carne, 2013)
Southpaw – Scott Morse (Ad House, 2003)
Todas as capas da Mônica vol. 1 – VA (Panini Brasil, 2013)
Todas as capas da Mônica vol. 2 – VA (Panini Brasil, 2013)

Fico a aguardar a partilha das vossas melhores (re)leituras no mês passado nos comentários.

13 comentários em “As melhores LeR em julho

  1. Li as Mensais panini.O tpb Maus e As Serpentes de Água.Reli os 2 tpbs do Capitão America o Soldado do Inverno.E os Simpsons e o 1 tpb hc premeire com Avengers do Romita Jr e Bendis a Era Heroica com a nova equipa de Avengers vs Ultron..

    1. Olá, Manuel:
      Das tuas leituras deste mês, temos várias em comum. Não li a revista Simpsons #4 nem o Avengers: The Heroic Age HC. Qual a tua opinião sobre esses dois?
      Abraço,
      Nuno

      1. Eu gosto mas São muito diferentes.o 1 é mais comico e o 2 mais aventura e viagens no tempo nos avengers,aonde o kang volta ao passado para alertar sobre um perigo da geração seguinte de avengers que o iriam manchar o seu nome.

  2. Dos que lista, apenas o Loverboy, já há alguns meses que, apesar de ser uma boa e completa edição, gostei mais pelo texto bem apanhado das páginas centrais do que da obra em si.
    Quanto às minhas leituras, das que saíram este mês foram Vingadores, H-A Superior, Simpsons, Soldado de Inverno e Última Caçada de Kraven, e Júlia.
    E quanto ao resto, continuei a descobrir as edições espanholas de Julia e Dylan Dog, reli o Colour of Rage (de Kazuo Koike), e li Sweet Tooth TPB #3, assim como Garôden e Trouble Is My Business #1 (de Taniguchi).
    Mais um mês em cheio…

    1. Olá, V:
      Partilho a tua opinião sobre Loverboy na Feira das Vanessas. Apreciei muito os textos. Quanto ao caderno central, estranhei de início mas rendi-me por completo. A Joana Pires está mais uma vez de parabéns pelo design!
      Lemos várias BD comuns este mês. Das que mencionas, não li J. Kendall – Aventuras de uma Criminóloga #106, pois quero iniciar em breve a (re)leitura da série desde o seu início. E já agora, como é a qualidade do papel e capa das edições Bonelli da Aleta?
      Ainda não li nenhum manga do Kazuo Koije, apesar de Lone Wolf & Cub estar na minha lista.
      Confesso que não tenho acompanhado o trabalho de Jeff Lemire. Que tal é a série Sweeth Tooth?
      Como já referi, sou grande apreciador da obra de Jirô Taniguchi. No entanto, apesar de ter visto alguns previews, nunca li Garôden nem a saga Trouble Is My Business. Qual a tua opinião?
      Abraço,
      Nuno

  3. Loverboy servirá porventura como um registo do que foi a “cena” de fanzines de BD na altura mas que, infelizmente e na minha opinião, não envelheceu bem.
    As edições Aleta agradam-me. O papel é de boa qualidade embora as capas, ainda que de papel plastificado, sofram algumas imperfeições com o manuseio. No entanto parece depender um pouco de colecção para colecção, pe: “Dylan Dog de Tiziano Sclavi” (edição cronológica) tem as melhores capas (talvez pq são livros de 400 páginas), no entanto “Maxi Dylan Dog” são sem sombra de dúvida 3 volumes individuais literalmente colados uns aos outros, com uma capa maior; os 4 primeiros volumes de Julia tem também uma capa aparentemente melhor do que os 4 seguintes (não tenho ainda o mais recente vol9).
    De Jeff Lemire gostei muito da série Essex County. Sweet Tooth tem alguma da simplicidade dessa série, embora misture a ficção científica. Tenho gostado mas é uma colecção que irei fazendo com calma, embora tenha também gostado da versão dele do Animal Man, não considero estas obras primas como Essex County, cujas 500p li duma assentada.
    Lone Wolf é uma grande série, em ambos os sentidos da palavra, e queria aproveitar esta nova reedição para completar a minha colecção.
    Tanto Garôden como Trouble is My Business são mais obras dos escritores que do Taniguchi. TIMB é dos seus primeiros trabalhos e seria até dificil para mim dizer que era desenhada por ele; já Garouden é mais tardio e reconhecível. Tanto uma como outra são interessantes (em Garouden ajudou-me já ter algum conhecimento de luta-livre japonesa), mas são claramente obras cujo lançamento no ocidente só fazem sentido num mercado francês super-ávido de obras japonesas e, claro, do mestre Taniguchi.

    1. Caro V:
      Assim sendo, acho que um dia me vou deixar tentar pela compilação The Collected Essex County do Lemire.
      Referes-te aos Omnibus do Lone Wolf & Cub? Tenho sempre dúvidas se a encadernação resiste a tanta página 😉
      Abraço,
      Nuno

      1. Sim, refereria-me aos Omnibus. Sim, infelizmente vendo na loja não gostei muito da qualidade do papel e da capa, para tanta página. Mas uma vez que comecei a coleccionar a edição anterior em “livrinhos” e que entretanto se tornou muito complicado de a acabar, estava a aguardar que os Omnibus chegassem onde a minha colecção chegou para voltar a seguir. Têm pelo menos como vantagem o facto de serem no tamanho original, assim como serem mais baratas por número.

  4. Os 2 vols. de Capitão América que comprei e reli, gostei, se bem que há li partes que enche chouriços. Outros autores condensariam aquela história de 13 pra 6 issues.

    Homem-de-Ferro estava à espera de melhor em termos de argumento, porque em termos de desenho, Greg Land não consegue fazer melhor do que desenhar mulheres a decalcar as capas da Maxim.

    Wolverine de Jeph Loeb e Smone Bianchi acabou de forma aceitável e resolveu menos mal a questão da morte do Dentes-de-Sabre. Wolverine & The X-Men continua sendo uma leitura bem agradável e divertida e inesperada.

    Simpsons continua a melhorar de edição pra edição.

    A minha opinião relativamente ao Capitão América da Panini, depende da publicação do 2º volume, só pró ano, com sorte.

    Tive a ler tudo o que saiu até ao momento de Batgirl DC Novos 52 e é mais um título da linha Batman que se passa bem sem ele, pois não acrescenta nada.

    1. Olá, Bruno!
      Estava a achar interessante a leitura do primeiro volume “Capitão América: Soldado do Inverno” mas rapidamente me aborreci com o segundo. O “Capitão América: Perdido na Dimensão Z” também não me convenceu.
      O TPB “Homem-de-Ferro: Acreditar” é a simplesmente a pior BD da Marvel editada pela Panini España em Portugal até ao momento.
      Os restantes que referes não li. Só li os primeiros 3 números dos Simpsons e preferi o #3, seguido do #1 e, finalmente, o #2.
      Abraço,
      Nuno

      1. Eu sou grande fã dos Brubakers policiais e do traço do Epting, mas fiquei um pouco desapontado por nem num nem noutro representar um ponto alto (que não comercial, porque obviamente o público que leu o Soldado de Inverno e o que lê, por exemplo, Fatale não se compara), e concordo perfeitamente com a passibilidade de ter sido encurtado. Mas são também consequência do facto de serem a serialização de uma das grandes personagens da editora, em que há que saber fazer render!…

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