A mais recente coleção da Levoir com o diário Público é Y, O Último Homem, a banda desenhada de ficção científica pós-apocalíptica publicada pela DC na sua chancela Vertigo entre setembro de 2002 e março de 2008, ao longo de 60 comic books.
Escrita por Brian K. Vaughan e desenhada por Pia Guerra, contou ainda com a colaboração de Goran Sudžuka e Paul Chadwick. Foi arte-finalizada por José Marzán Jr. Apesar do fraco final da saga, a série foi galardoada com 3 Prémios Eisner.
Apesar dos infrutíferos planos, até ao momento, de adaptar a obra à cinema e/ou televisão, em 2011 teve direito a uma homenagem em Portugal, com a curta-metragem de ficção O Fim do Homem, realizada por Luís Lobo e Bruno Telésforo e produzida pela Universidade Lusófona, que estreou em concurso no festival de cinema Fantasporto.
Após a publicação dos primeiros 2 de 10 volumes (com 5 comic books por livro), é intenção da Levoir prosseguir com a coleção em 2018. É a primeira vez que a Levoir inicia uma coleção, em conjunto com o jornal Público, dedicada a uma série norte-americana específica, com a publicação de somente um quinto do total da obra, sem a completar de imediato.
Eis a informação da editora:
Mais um novo lançamento do selo VERTIGO em Portugal. “Y o Último Homem” : Volume 1- Um Mundo sem Homens” e o” volume 2- Ciclos”, inéditos em português, em edição de coleccionador. À venda nos próximos dias 19 e 26 de Outubro com o jornal Público por mais 12,90€ cada livro. É da autoria de Brian K. Vaughan e ilustrada por Pia Guerra e José Marzán Jr.
“A melhor BD que alguma vez leu”- Stephen King
Quando em 2002 todas as criaturas com cromossoma Y morreram instantaneamente – sem qualquer explicação – a Terra mudou para sempre. A sociedade encontra-se à beira do colapso com o desaparecimento de mais de metade da população. As mulheres dominam o mundo, mesmo sabendo que não há salvação para a raça humana.
Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.
Final Fraco?! Porra quem derá a muitas séries um final tão épico como o de Y. Já agora, 12.90€?! Eh,eh,eh…tá-se a acabar a moda dos livros de capa dura ao preço da uva mijona.
Pena não ter sido lançado há 2 anos com os dois autores presentes no Comic Con, assim vai passar um bocado despercebido.
Pergunta: Mas a nova colecção com o Público não era para ser o 100 Bullets?
E fraco foi um eufemismo 😉
Boas leituras,
Era, mas tem volumes consideravelmente maiores e a editora precisa de uma injeção de capital antes, por isso estes dois volumes antes, Liga da Justiça e só depois 100 Balas.
acho muito bem sinceramente a publicação desta serie em partes e uma coleção de 100 balas a decorrer mata-se 2 coelhos de uma vez só o que por si só é fantástico e mostra uma aposta da editora na vertigo no entanto surpreendeu-me que optaram pelo molde de 10 volumes de 160pg+/- do que os volumes absolute(5 volumes) com 256 pg +/- mas pronto já é muito bom o facto de ter a serie em PT-PT
Portugal está a passar por uma fase fenomenal em lançamentos e só temos de estar agradecidos.
Olá, Shazam!
Os volumes Absolute são 3 (#0 a 20, 21 a 40 e 41 a 60). Os volumes Deluxe é que são 5 (#1 a 10, 11 a 23, 24 a 36, 37 a 48 e 49 a 60), que inicialmente era publicados em Oversized HC mas que, posteriormente, com a publicação dos Absolute, passaram a ser publicados no mesmo formato que os TPB, mantendo somente a capa dura.
Boas leituras,
exacto era o volume deluxe lapso da minha parte
acham que a levoir está a adoptar este plano de publicar volumes com espaçamento 1º para nao sobrecarregar e 2º para poder lançar obras em simultâneo?
Era desnacessário usar o design da lombada da Goody. As parecenças são óbvias, não têm nada que ver com a lombada dos tpb americanos e transpiram plágio ressabiado…
Boa noite. não me leve a mal, mas tenho que discordar com a afirmação aqui feita. Não vejo onde as lombadas possam ser plágio às da Goody. Tenho aqui em casa alguns TPB americanos, Amazing Spider-man, Avengers, Witchblade e outros com lombadas assim, será que também são plágio das da Goody? Bem analisadas as coisas, a originalidade quase não existe, tudo é “cópia” de algo já feito anteriormente.
Boas leituras
Vou ser mais clara, caro silentsoul, é normal que a lombada dos títulos Marvel se assemelhem aos da Goody, porque é essa a inspiração. De facto, a originalidade não é da Goody. Agora as lombadas da DC não têm nada a ver com isto e a Levoir também nunca usou este tipo de design. Feito neste momento e desta forma, para mim, é um aproveitamento desnecessário e um encavalitamento às costas do sucesso de outra editora. A Levoir costuma apostar num desenho de lombada por exemplo, que me parece não ter sido opção neste caso, pelo facto da editora não saber se vai editar os restantes volumes.
Boa noite Camila Perez
Não querendo estar a arranjar nenhuma polémica consigo, porque não é de todo o que pretendo, e concordando consigo que a adoção desta lombada faz lembrar as da Goody, gostaria de lembrar que a propria Levoir em coleções passadas teve por costume “ornamentar” as suas lombadas. Nas da Marvel usou uns simbolos referentes às personagens a que correspondia cada um dos volumes, nas novelas gráficas a solução é muito semelhante à da Goody, e nas da DC um desenho formado pelo conjunto das lombadas (Sandman, Mulher Maravilha, 75 anos Batman, etc.
A escolha da Levoir até pode nem ter sido inocente, mas o que me interessa mais é a qualidade do material publicado e neste caso Y The Last Man era algo que eu tinha curiosidade de ler e só ainda não tinha mandado vir pela Amazon porque tinha a esperança de ver editado em português de Portugal. Mais uma vez peço que não me leve a mal pelo que aqui escrevi.
silentsoul