SemConsenso. Banda desenhada, ilustração e política

SemConsenso. Banda desenhada, ilustração e política

No dia 31 de outubro (sábado), será inaugurada a exposição SemConsenso. Banda desenhada, ilustração e política, comissariada por Pedro Moura. A exposição estará patente no Museu do Neo-Realismo, sito em Vila Franca de Xira, e procura apresentar algumas dimensões pouco usuais em relação a estas disciplinas na sua relação com o museu.

Nas palavras de Pedro Moura, trata-se de uma mostra de trabalhos que compreenderá banda desenhada publicada em livros, jornais, revistas, publicações de vário cariz, assim como ilustrações editoriais, cartoons, e outros objectos menos comuns que, de uma forma ou outra, “abrem um novo espaço da política”. É uma constelação que não tem respostas nem pretende seguir os caminhos já trilhados ou pré-preparados para a “discussão séria”. Bem pelo contrário, são colocadas muitas perguntas.

Esta exposição contará com a presença de trabalhos dos seguintes autores, de forma mais alargada ou mais concentrada:
Alice Geirinhas
Álvaro Santos
Amanda Baeza
António Jorge Gonçalves
Bruno Borges
Carlos Pinheiro
Cristina Sampaio
Daniel Seabra Lopes
João Fazenda
José Feitor
José Smith Vargas
Jucifer
Marco Mendes
Marcos Farrajota
Marriette Tosel
Miguel Carneiro
Miguel Rocha
Nuno Saraiva
Nuno Sousa
Pepedelrey
Tiago Baptista
e ainda mural de Pepedelrey & André Lemos.

A exposição não estará exposta numa só sala, isolada e sublinhada. O Museu tem uma coleção numa exposição de longo termo, Batalha pelo conteúdo, que se encontra nos pisos 2 e 3, assim como uma exposição temporária na galeria do piso 0. A SemConsenso ocupará espaços nessas mesmas exposições, assim como no hall de entrada, corredores e casas de banho, numa espécie de contaminação selvagem, mas ao mesmo tempo um diálogo interpelante com o próprio espaço do museu e essas outras peças e distribuições. Assim, veremos as obras expostas desta exposição de banda desenhada, ilustração editorial e cartoons político pelo meio das mostras bibliográficas, projecções de filmes e documentários, estátuas, pinturas, documentos e reproduções de vários materiais.

A entrada é gratuita e ficará patente até meados de março de 2016.
nota: imagens cedidas pelo curador.

Deixa um comentário