A primeira Feira Morta 2K16

A primeira Feira Morta 2K16

A primeira Feira Morta 2K16 A.D. é realizada na Parede, nos dias 30 e 31 de janeiro, em associação com a ACM – Associação Cultura no Muro. Nesta oitava Feira Morta, vão estar presentes conhecidos editores independentes da banda desenhada, como a Chili Com Carne, Clube do Inferno, Xavier Almeida e Façam Fanzines e Cuspam Martelos. Para além de concertos, ocorrerão ainda workshops sobre diversas temáticas, incluindo a oficina destinada às crianças “Da Ideia ou Livro”, realizada pelos autores de banda desenhada e editores João Mascarenhas e Marc Parchow, na qual os participantes vão levar para casa o seu próprio livros de BD, numa lógica DIY.

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Editores presentes:
Chili Com Carne
Purple Pineapple
Ostraliana
1359
Associação Terapêutica do Ruído
Binau
Sabba
Clube do Inferno
Xavier Almeida
Halfish
Martim Bugo
Façam Fanzines e Cuspam Martelos
Afonso Arrepia Ferreira
Lena
Galho
Thisco
Cafetra
Uivo
Cuntroll Zine
Urubu
Vasco Cavalheiro
Dona Pestana
a Besta

Eis alguns dos destaques da organização:

– “Fashion can be pretty DIY too!” A Purple Pineapple faz uma publicação bem catita para vos ajudar no lifestyle. É uma das novas publicações que estará presente na próxima edição da Feira Morta, a ser apresentada no Sábado, pelas 16h.

  • A Ostraliana preparou um espectáculo multi-disciplinar que alia a animação live e a música para a apresentação da sua nova zine ‘Sentido de Orientação’. Será um dos DeathGigs a ver e a ouvir no Sábado, às 18h. Com: Elisa Pône, Marta Sales e Rodrigo Dias.

  • Também no Sábado, Oficina de ‘Pequenas Criaturas’ com a MiniZines. Decorre entre as 16h e as 19h e é direccionado a todas as crianças com gosto pela reguilice. O preço é de 3€. +info & inscrições: piggyonaise@gmail.com .

– Colony Collapse Disorder é a nova Zine do Mao, do Clube do Inferno. Vai estar na próxima Feira Morta.

– ‘Pedra’ é a nova publicação de Cristiana Fernandes, do Contraprova – Atelier de Gravura, editada pela Inner Beaty Productions. Para conhecer melhor no sábado, pelas 16h, durante as apresentações.

– brynje 1&2 é o ‘production-alias’ de Holger e Asger Hartvig. Temporariamente em Portugal a trabalhar no projecto Clube de Nova Manhã, o seu longo repertório de produções e colaborações – das quais se destacam Dean Blunt, a banda Synd go Skam, ou os programas na rádio General Booty of Work – denuncia-lhes um especial gosto pela exploração das fronteiras da arte multi-media. Recentemente, editaram a mixtape ‘Til de de vil lave museum’ sob seu próprio cunho. Têm DeathGig marcado no Domingo, pelas 19h.

  • Workshop ‘Da Ideia ao Livro’ por João Marcarenhas e Marc Pachow. Domingo, às 15h00, para crianças acompanhadas. Duração: 2h30. Inscrições: 916932890 | culturanomuro@gmail.com . Custo: 4€ por criança.

– Na génese da palavra há o ruído que antecede uma comunicação viciada e desconfortável que a cada pulsar de incompreensão vai afastando corpos há muito na espera da distância. BLEANDANTE pretende regressar a esse lugar pré-verbal onde as raízes do engano são cortantes o suficiente para perfurarem a carne. A voz é instrumento de opressão esparsamente atravessado pelo primitivismo rítmico apenas símbolo da persistência dum tempo entalado entre o objecto e a imagem da memória. Com DeathGig no Sábado, dia 30, às 19h.

  • ‘Experiências e Ficções’ é o “work-shot” de Introdução à Escrita Criativa ministrado por Rafael Dionísio no Sábado e no Domingo. Tem a duração de 3h e o custo de 10€ por inscrição. Para mais info e inscrições: joaorafaeldionisio@gmail.com .
  • Jejuno é outro nome presente nos DeathGigs da próxima Feira Morta, com concerto no Domingo, dia 31, pelas 18h. “Tendo actuado um pouco por todo o lado ao longo de 2015, a nave-solo de Sara Rafael tem-se vindo continuamente a revelar cada vez mais preciosa na sua capacidade de erigir peças de imersão absoluta e exploração romântica para sintetizador e pedais rafeiros.” – Bruno Silva; 2015.

– A Cafetra Records também vai estar na próxima Feira Morta com as suas edições múltiplas.

– Far Warmth tem por base um piano acústico num suporte digital e o ruído. É pelas vias das melodias desoladoras e texturas nostálgicas que procura tocar o que chama “o distante calor interior”. Quebrando lentamente o gelo em palco, talha harmoniosamente uma sonoridade atmosférica e envolvente. Para ver e ouvir no Sábado, dia 30, pelas 17h.

– Apesar de remeter, de forma geral, para um grupo de animais compridos e moles, Verme é um corpo que se apresenta revestido de uma carapaça. Verme é a fusão de tempos, de sinais digitais, de samples derivados de sinais analógicos, de batidas furiosas. “Aquilo que mina e corrói”. Downtempo, idm, trip-hop, noise, drone, loop. Verme é um nome, um predicativo do sujeito, ou uma máscara. João Sousa (a-nimal, deslize, o poema (a)corda) explora software open source, diferentes técnicas da música digital e manipulação de loops em tempo real com diferentes instrumentos comuns. Domingo, 31 de Janeiro – 17h.

Eis a divulgação da organização:
A Feira Morta torna à SMUP – Parede nos dias 30 e 31 de Janeiro para mais um fim de semana dedicado à Edição de Autor.
Na primeira edição de 2K16 A.D. a Feira Morta volta a aliar-se à amiga ACM – a Associação Cultura No Muro – para celebrar a ressurreição da prática DIY com uma programação digna de tão solene ocasião.
Como sempre, estarão presentes artistas e editores, autores de fanzines, de revistas, comics, cadernos, de ilustrações, cassetes, vinyl, discos e de outros objectos de cariz artístico-bizarro, para falar dos seus trabalhos e apresentar as edições mais recentes do djet da edição independente.
Os DeathGigs, concertos de música exploratória e de ponta. Numa edição que se quer preenchida são seis os projectos que sobem ao palco da SMUP, a ver: as sombrias paisagens sonoras de Far Warmth; Marta Sales acompanhada de Elisa Pône e Rodrigo Dias num espectáculo trans-disciplinar que alia som e live animation; as viagens celestiais de Jejuno; o imprevisível dinamismo dos dinamarqueses brynje 1og2; e ainda Verme e Bleandant, dois nomes notáveis do colectivo-label a Besta.
Workshops para todas as idades: Para os mais pequenos, no Sábado há a Oficina das “Pequenas Criaturas” e no Domingo faz-se um livro de BD de raiz no workshop “Da Ideia ao Livro”. Nos dois dias Rafael Dionísio ministra o “workshot” de escrita criativa “Experiências e Ficções” direccionado a todos os que tenham a faculdade da escrita.
A video-arte estará em emissão ininterrupta no DeathScreening, garantindo a maturação das pupilas e uma dose saudável de lavagem cerebral.
Num universo que se crê, cada vez mais, relativo, incerto e provavelmente multi-dimensional, a Feira Morta permanece um espaço/tempo em que a edição de autor e as práticas DIY são o cerne de um todo maior que a soma das partes. Nesse sentido, convida todos os entes a integrar esta festividade e a experimentar directamente a maravilhosa realidade da auto-edição.
“Que ele viva, seja próspero e saudável”

FEIRA MORTA 2K16
ACM – Associação Cultura No Muro
SMUP – Sociedade Musical União Paredense
Rua Marquês de Pombal 319, 2775 – 265 Parede
Lisboa, Portugal

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