Mais Marvel nas livrarias

Mais Marvel nas livrarias

Para a terceira semana de fevereiro, está agendada a distribuição nas livrarias de mais dois livros da Panini Brasil, desta feita da Marvel.

X-Men: A Saga da Fênix Negra
Chris Claremont & John Byrne
(The Uncanny X-Men 125-137, Phoenix: The Untold Story)
O professor Charles Xavier, o mais poderoso telepata mutante do planeta, reúne os Fabulosos X-Men e embarcam numa aventura que os irá levar a outro canto da galáxia! Escolhida pela entidade cósmica conhecida como Fênix para ser sua hospedeira, Jean Grey obtém poderes quase absolutos. Mas todo esse poder tem um preço, e a X-Men acaba por se tornar alvo dos shiars, uma raça alienígena que pretende destruir a Fênix, e tem os seus pensamentos manipulados pelo Mestre Mental, que pretende usá-la para atingir seus próprios objetivos malignos. Com a sua mente corrompida, Jean transforma-se na Fênix Negra e ameaça consumir o Universo. Agora, os X-Men terão de fazer uma escolha impossível: para salvar toda a humanidade, eles terão de sacrificar a amada colega!

Formato: 190 x 280 x 16 mm
Capa dura
Lombada quadrada
284 Páginas
ISBN: 9788583681335
Publicação no Brasil: janeiro de 2016
PVP: 23,95€

Desde 1985, esta saga foi várias vezes importada do Brasil, bem como editada em Portugal. Registe-se, contudo, que a edição nacional da Levoir, publicada em 2012, apresenta um menor formato e um menor número de bandas desenhadas no seu interior.

A Última Caçada de Kraven
J.M. DeMatteis & Mike Zeck
(Web of Spider-Man 31-32, The Amazing Spider-Man 293-294, The Spectacular Spider-Man 131-132)
Aproxima-se a morte de Kraven, o Caçador, e ele está consciente disso. Para conseguir descansar em paz precisa capturar o seu principal e maior rival: o Homem-Aranha! Kraven dedica as suas últimas forças para comprovar que é superior ao seu grande inimigo e o caçador supremo. Mas não basta apenas caçar o Aranha, Kraven terá de se tornar o Homem-Aranha e mostrar que é ainda melhor que Peter Parker! Das talentosas mãos de J.M. De Matteis e Mike Zeck, um clássico que marcou gerações de leitores!

Formato: 175 x 260 x 9 mm
Capa dura
Lombada quadrada
148 Páginas
ISBN: 9788583681021
Publicação no Brasil: dezembro de 2015
PVP: 12,00€

Esta saga foi importada do Brasil pela primeira vez em 1991. A edição nacional ocorreu em 2014, pela editora Levoir.

20 comentários em “Mais Marvel nas livrarias

  1. Ambos já editados em Portugal nas coleções levoir, daria muito trabalho à panini books analisar os títulos lançados por cá??
    Uma exportação do daredevil a fase do mark waid, ms marvel etc

    1. Olá, Cortez!
      Aparentemente, na sua política de exportação de edições brasileiras para Portugal, a Panini não tem em consideração o que a Levoir já editou ou não em Portugal. Inclusivamente, para o próximo mês está planeado o volume da DC Crise nas Infinitas Terras, como já tínhamos anunciado.
      Da mesma forma, a Levoir não tem em consideração que material da Panini Brasil é importado para Portugal. Por exemplo, apesar de ter sido exportado para Portugal apenas metade das séries da 1.ª fase dos Novos 52 da DC (a restante metade foi publicada em revistas brasileiras que não são exportadas para Portugal), as escolhas da Levoir para a sua nova coleção Super-Heróis DC, no que toca aos Novos 52, incidiram 100% em material já distribuído no nosso país.
      Boas leituras,
      Nuno

    2. Provavelmente devem exportar para Portugal os encadernados que têm com mais stock.
      Concordo que não faz sentido termos versões repetidas dos mesmos encadernados.

  2. Olá Nuno, creio que se trata de duas realidades completamente diferentes. As importações de materialdaDC pelaPanini são muito marginais/menores, estamos a falarde quantidades verdadeiramente inconsequentes (poucas centenas, tipo 300, doslivros, e talvez um pouco maisde 500 nalguns títulos das revistas, mas pouco mais). Nesse sentido, não acho que aLevoir tenha qualquer obrigação de pensar no que a Panini distribuiu ou não cá. É diferente um título vender dois ou três mil em portuguêsde Portugal, do que vender 300 em brasileiro, e mal seria se se desistisse depublicar alguma história interessante por causa disso.

    Mas devo acrescentar – como editor da Levoir e uma das pessoas que escolher as histórias – que a maioria destes títulos dosNovos 52 JÁ tinhamsido propostos para a colecção DC que saiu em 2014, e foram vetados pela Panini. E suspeito que porque iria interferir com a distribuição das revistas (a fase Novos 52 estava a iniciar-se/ia iniciar nessa altura nos títulos brasileiros).

    Por isso tem bemmais razão CORTEZ, já que as escolhas da Panini podiam perfeitamente incidir sobre livros que não tivessem sido editados cá, toda agente ganhava. Creio que em última análise, sai mais prejudicada a Panini (talvez não, porque as quantidades de livros são mesmo pequenas), até porque os livros da Levoir são claramente mais baratos. O Kraven custa 8,90€, em vez de 12€, para uma edição que é igual, e embora aSagada Fénix Negra traga mais 80 pgs que a edição da Levoir (e seja em formato um pouco maior) custa 24€! Em vez dos 8,90€ da Levoir, para uma edição perfeitamente boa (e que reúne as histórias que são mais fundamentais, apesar de tudo).

    Na verdade, acredito que é um daqueles casos típicos das multinacionais, em que a mão direita não faz ideia do que a esquerda está a fazer.

    1. Olá, José!
      Obrigado pelo teu comentário! O meu comentário anterior sublinhava o ponto de que a Panini não tem, como bem referes também, um plano major, multieditorial e integrado, para o nosso país.
      A Panini, como licenciadora, tem o papel privilegiado de vetar ou não se determinadas publicações Marvel e DC são publicadas em Portugal, mas isso não significa que o seu plano de importações seja integrado (leia-se complementar, no sentido de proporem bandas desenhadas distintas) com os planos nacionais das restantes editoras (aliás, já não o fez em casa própria, aquando das revistas Marvel brasileiras e portuguesas em 2014, a concorrerem simultaneamente nas bancas). Certamente que as editoras que apostam no mercado português com produtos da Marvel e/ou da DC (atualmente, Levoir e G. Floy) estão atentas aos termos contratuais e já se aperceberam que as suas edições podem vir a competir com as versões idênticas/similares importadas da Panini Brasil.
      Quanto ao número de exemplares das revistas brasileiras DC distribuídas, pode ser lido mais sobre o assunto aqui. E sobre a Marvel aqui.
      Já também tínhamos abordado no site o facto da Panini vetar à Levoir a publicação de produtos Marvel ou DC que estejam (ou venham a estar) em distribuição nas bancas via revistas brasileiras, como aconteceu com a coleção anterior da DC da Levoir, como sugeres.
      Quanto aos 3000 exemplares vendidos, é uma novidade, uma vez que nem tínhamos conhecimento de que a tiragem seria tão alta (e muito menos as vendas). Estás autorizado pela Levoir a comentar mais sobre as tiragens e vendas ou não é possível abordar esse tópico?
      Abraço,
      Nuno

      1. Confesso que nem sei muito bem quanto é que a Levoir vende actualmente dos livros, já que há um ano e tal que não converso sobre isso com eles. Mas as tiragens são certamente superiores a 3000, e por conversas com a Panini, estou certo que as vendas devem ser superiores a 2000; aliás… fazia sentido editar isso no Público se não fosse para vender pelo menosessas quantidades?

        Considera: na GFloy tiramos 1500 a 2000 exemplares de um livro da Marvel, e tenho esperanças de os conseguir vender todos (em ano e meio, dois); por conversas com a FNAC também sei que as vendas de livos de super-heróis da Levoir são boas, tanto ou mais que as dos livros da GFloy. Por isso, sim. Diria que de 2 a 3000 é um razoável número indicativo. Acho que não estou a divulgar segredos nenhuns se confirmar que as vendas da primeira colecção foram superiores (talvez em média, 4000? houve alguns títulos que esgotaram), e por isso, com alguma tendência de baixa contínua das colecções, 2 a 3000 parece-me mais ou menos certo (as colecções com o Sol venderam menos do que as do Público).

        Os contratos da Marvel são sempre não-exclusivos. Mas a verdade é que a minha opinião é que a editora MAIS prejudicada é a Panini. Ao longo do tempo, vai espalhar-se que as edições da Levoir são mais baratas, há casos de pessoas que compraram livros em BR a pensar que eram em PT, e ficaram chateadas, etc… Distribuir SÓ livros não editados em Portugal (ou não editados há mais de cinco anos, p.ex.) funcionaria a favor da Panini.

    2. Boas José, será que me podes tirar uma dúvida. Em relação à saga da fenix negra disseste que essa edição da panini traz mais umas histórias complementares.
      Aqui à uns tempos quando a panini lançou batman o cavaleiro das trevas a edição definitiva houve um user que disse que essa edição tinha mais “issue” para além da edição de dois livros que a levoir editou, isso é verdade? Batman cavaleiro das trevas parte 1 e parte 2 não é a história completa?

      1. Olá Cortez, existem na realidade TRÊS Dark Knight Returns do Miller – o DK1 que é o original de ’86, e o DK2: Dark Knight Strikes Again, de 2001, que é uma sequela; e agora o DK3: The Master Race, que o Azzarello está a escrever a partir da história do Frank Miller. O DK1 é o que a Levoir editou (e antes, a Devir tinha editado) em dois volumes, c. 200pgs de história. A Edição Definitiva da Panini junta os dois, creio (mas eles também já fizeram uma série de edições definitivas, e por isso não sei se é dessa que estamos a falar).

          1. Dark Knight Returns só há um e não três. Strikes Again e Master Race são ”cash ins” da DC para espremer a obra prima original, à semelhança do Before Watchmen. Não estou com isto a fazer juizos de qualidade embora seja óbvio que D.K. Returns e Watchmen sejam obras primas e os restantes…não 🙂

  3. Por mim, e sei que esta é uma opinião minoritaria e entendo e respeito que assim seja, fico contente por termos acesso a estas edições da Panini brasil. Comprei Deus Ama, O Homem Mata, Triunfo e Tormento, Justiceiro: Kingpin e Sandman Mistery Theatre e só posso dizer muito bem de todas as edições. Desde a encadernação, qualidade da impressão e do papel até às capas e a vantagem do formato maior de Deus Ama e Triunfo e Tormento, vejo vários pontos que para mim são melhorias face às edições da Levoir. Isto não quer dizer que não compre as edições da Levoir e não defenda a sua continuidade mas estas edições da Panini para quem procura material inedito ou não publicado à anos (justiceiro, Sandman do Gaiman, Sandman Mistery Theatre, batman do alan davis) ou para quem quer ter edições mais completas ou num formato de qualidade superior (Triunfo e Tormento, Watchmen, Dark Knight, Saga da Fenix Negra) são excelentes opções que devem ser valorizadas.

    1. As edições da Panini sãoboas, e nalguns casosmelhores que as originais,noutrosnão tanto. Seacho que a Saga da Fénix Negra é formalmente melhor que a da Levoir (tem mais páginas, tem formato maior), quando sabemos que custa duas vezes e meiaa da Levoir,as coisas mudam de fihura.

      No caso do Triunfo e Tormento, acho a edição da Levoir francamente melhor. Incluia imensas coisas diferentes do Mignola na Marvel, incluindo uma série de histórias fixes do Marvel Fanfare, e as histórias anteriores do Dr. Estranho e do Doutor Destino que preparam o setting para a história principal. Tinha o dobro das páginas (160) por 8,90€, versus as 80 e tal da edição da Panini por 12€, mesmo que em formato maior.

      1. Parece-me que as edições da Levoir e da GFloy são excelentes, aliam qualidade do papel, encadernação e preço em conta, é difícil pedir melhor. Mas no caso das coleções da Levoir por vezes as capas são de bradar aos céus, Triunfo e Tormento é um dos casos evidentes, apesar da riqueza de conteúdo da edição da Levoir a capa da edição Panini Brasil é bem melhor. Apesar de ter o DKR da Devir e o da Levoir adquiri a edição definitiva da Panini Brasil que inclui também o DKR2 em português (do Brasil bem sei, mas depois de muitos anos a colecionar e a ler os formatinhos da abril, não há-de vir mal ao mundo).
        A repetição de edições da panini brasil que já por cá saíram é um pouco frustrante já que eles publicam tanta coisa que por cá não sairá em português PT, que bem que podiam enviar antes essas edições.
        Ao José desejo continuação do excelente trabalho, que me tem desfalcado a carteira e deixado sem espaço para tanto livro, na publicação de BD em Portugal e no nosso português.
        Um abraço a todos

      2. Confesso que como leitor e coleccionador de BD não consigo perceber esse argumento de que o que é bom é muitas páginas e barato. Defeito meu, sem dúvida. Por exemplo, comprei o triunfo e tormento da levoir e vendi-o online depois de comprar a edição da panini. Porquê? Formato maior, melhor impressão e papel, muito melhor capa e as historias extra da edição da Levoir para mim não tinham interesse e serviram só para encher a edição. Mas entendo que para a maioria o argumento de “dobro das páginas por menos dinheiro” é válido e lógico e respeito isso. No caso da fenix negra, basicamente o que o José diz é “a edição da Panini é francamente melhor mas como é mais cara não vale a pena”. Bom, nesse caso as absolute edition da dc ou as marvel masterworks não fariam sentido existirem. Again, pertenço a uma minoria que existe e está disposta a pagar mais por melhor em termos de edição de BD e por isso argumentos de mercado não me convencem.

        1. Já agora, e para não ficar a ideia errada que não gosto das edições da Levoir, um exemplo que a Levoir e o José conseguem lançar edições de excelente qualidade foi a colecção Novela Gráfica. Mort Cinder, diario do meu pai, guerra das trincheiras, sharaz-de, etc.são exemplos do melhor já se fez em termos de edição de BD em português. Seja ele de Portugal ou do Brasil. Parabéns e venha a segunda!

        2. Não foi bem isso que eu disse: disse “acho que a Saga da Fénix Negra é formalmente melhor que a da Levoir (tem mais páginas, tem formato maior), quando sabemos que custa duas vezes e meia a da Levoir,as coisas mudam de figura”. É óbvio, para muitas pessoas é impossível divorciar a comparação do preço. A edição da Panini é “formalmente” melhor, mas… as histórias extra não são parte tão integrante da saga, e o leitor poderá achar que, mesmo assim, por 8,90€ em vez de 23,90€ a edição da Levoir pode valer mais a pena. Pode significar a diferença, por exemplo, entre comprar um livro ou dois. Nunca disse que não vale a pena por ser mais cara, disse só que o caso muda de figura quando se considera o preço: tudo depende do que estou disposto ou não a dar (e eu pessoalmente, muitas vezes compro edições melhores, mesmo sabendo que estou a pagar mais).

          Relativamente ao Triunfo e Tormento, lamento dizer que acho que está errado. A impressão da Levoir é tão boa como a da Panini, o papel idem, o da Panini tem 100grs, o da Levoir, 90grs, ambos couchés semimate de boa qualidade. A única coisa em que acho que a edição da Panini é “melhor” é o formato.

          Você pode achar que as histórias extras não lhe interessam, tudo bem. Mas são as que explicam todo o contexto à volta da história central (os discípulos do Estranho e do Destino, a história da mãe dele e das tentativas do Destino a resgatar aos Infernos, etc…) e na minha opinião, trazem muito à leitira da história principal. E as histórias finais têm interesse histórico de serem as primeiras que o Mignola fez para a Marvel. Em termos de trabalho editorial é um livro mais rico, com mais interesse históricoe mais coeso que a edição da Panini. E mais barato.

          Por isso,

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