Lembra-te, Jonathan…

Lembra-te, Jonathan…

jonathan1cDia 27 de abril é distribuído com o jornal Público, o primeiro tomo da coleção em parceria com a Asa dedicada à série Jonathan, da autoria de Cosey. Lembra-te, Jonathan foi serializada na revista belga Tintin em 1975, sendo publicada no ano seguinte na revista Tintin nacional, sem ter direito a nenhum tipo de republicação em Portugal durante 40 anos.

É supostamente para ser lido ao som de Pink Floyd – Obscure by Clouds (1972), Mike Oldfield – Tubular Bells (1973) e Ravi Shankar – Shankar Family ॐ Friends (1974).

Eis a sinopse da editora:
Algures no coração dos Himalaias, nos confins do Nepal e do Tibete, Jonathan deambula em busca da sua memória. Fugido de uma clínica psiquiátrica onde esteve internado três meses, ele não tem qualquer recordação do seu passado. Sente apenas uma força interior que o impele rumo ao Tibete e que, à medida que Jonathan se vai aproximando dos Himalaias, lhe vai dando cada vez mais a certeza de que o seu destino está intimamente ligado ao dos seus habitantes. Mas o caminho é ainda longo e as recordações, por vezes dolorosas…

1. Lembra-te Jonathan…
Souviens–toi, Jonathan… (1975)
27 de abril
Edição anterior em Portugal: Tintin #20 a #42 (9.º ano)

jonathan1_sinopse


coseyCOSEY (n. 1950)
Bernard Cosandey, que adopta o nome artístico de Cosey, nasceu em Lausanne (Suíça), a 14 de Junho de 1950. Aos 16 anos inicia a sua aprendizagem como ilustrador numa agência de publicidade. Conhece em 1970 Derib, um autor suíço consagrado (Attila, Buddy Longway e Yakari), que o apoia e encoraja a criar as suas próprias histórias.
Cosey publica as suas primeiras bandas desenhadas em 1971, no diário belga Le Soir – três episódios da série Monfreid et Tilbury, com argumentos
de A. P. Duchâteau. Entre 1971 e 1972 assina ainda o desenho das aventuras do repórter Paul Aroïd no jornal diário suíço 24 Heures, depois editadas em álbum com o título Le Retour de la Bête (1972).
Mas é sem dúvida em 1975 que o talento e a originalidade de Cosey irrompem definitivamente, com a publicação na revista Tintin da primeira aventura de Jonathan, intitulada Souviens-toi, Jonathan. Leitor apaixonado de Jung e dos pensadores orientais, Cosey explorará nos anos seguintes, com grande sucesso, o universo deste seu herói singular, que tem tanto de sonhador e contemplativo como de destemido e aventureiro.
Em 1984 publica o primeiro álbum do díptico À la Recherche de Peter Pan, obra que assinala uma nova e fundamental viragem na sua carreira criativa, tendo-se dedicado ao longo da década seguinte a criar sobretudo histórias longas – Le Voyage en Italie (1988-1989), Orchidéa (1990), Saïgon-Hanoï (1992), Joyeux Noël, May (1995), Zeke Raconte des Histoires (1999), Une Maison de Frank L. Wright et Autres Histoires d’Amour (2003) ou Le Boudha d’Azur (2005).
Entretanto, em 1997, após um hiato de 11 anos, o autor regressa a Jonathan, série que continua a alimentar até aos dias de hoje.
Galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Prémio para o Melhor Álbum de 1982 (Kate, da série Jonathan) e o Prémio para o Melhor Argumento de 1991 (álbum Saïgon-Hanoï) no Festival Internacional de BD de Angoulême, Cosey, argumentista, desenhador e colorista, tornou-se conhecido pelo estilo original das suas bandas desenhadas, que narram aventuras em torno de personagens sempre cativantes. Apaixonado pela Ásia, o autorpercorreu exaustivamente as remotas regiões de Ladakh, Amdo e Kham, bem como o Nepal, o Tibete central e a China, em busca de inspiração para as suas personagens.

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nota: imagens cedidas pela editora.

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