Jonathan 2: E a Montanha Cantará para Ti

Jonathan 2: E a Montanha Cantará para Ti

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Dia 4 de maio é distribuído com o jornal Público o segundo tomo da coleção em parceria com a Asa dedicada à série Jonathan, da autoria de Cosey. E a Montanha Cantará para Ti foi serializada na revista belga Tintin em 1976, sendo reunida em álbum pela Le Lombard no ano seguinte. Ao contrário dos restantes primeiros tomos de Jonathan, esta BD não foi publicada na revista Tintin portuguesa na década de 70 do século passado, sendo inédita em Portugal.

A narrativa ocorre 3 anos após o primeiro tomo e é supostamente para ser lida ao som de Mike Oldfield – Hergest Ridge (1974), Tangerine Dream – Phaedra (1974) e a a antologia suíça Musica Tibetana do selo Fono Gesellschaft ‎com a referência FGLS 30-4705 (1969).

Eis a sinopse da editora:
Três anos volvidos sobre a sua primeira aventura, Jonathan, ainda nos Himalaias, é apanhado por uma tempestade de neve. Refugiado numa gruta, ouve um misterioso som que ressoa várias vezes na montanha e que acaba por o guiar até um oásis verde, banhado por uma nascente de água quente, onde ele encontra uma jovem que tem tanto de encantadora como de inquietante. Mas, mais ainda, acaba por o levar a partilhar, em plenos Himalaias, uma surpreendente amizade com um homem que ele deveria odiar profundamente…

  1. E a Montanha Cantará para Ti
    Et la montagne chantera pour toi 
    (1976)
    4 de maio
    Inédito em Portugaljonathan2_cc

coseyCOSEY (n. 1950)
Bernard Cosandey, que adopta o nome artístico de Cosey, nasceu em Lausanne (Suíça), a 14 de Junho de 1950. Aos 16 anos inicia a sua aprendizagem como ilustrador numa agência de publicidade. Conhece em 1970 Derib, um autor suíço consagrado (Attila, Buddy Longway e Yakari), que o apoia e encoraja a criar as suas próprias histórias.
Cosey publica as suas primeiras bandas desenhadas em 1971, no diário belga Le Soir – três episódios da sérieMonfreid et Tilbury, com argumentos
de A. P. Duchâteau. Entre 1971 e 1972 assina ainda o desenho das aventuras do repórter Paul Aroïd no jornal diário suíço 24 Heures, depois editadas em álbum com o título Le Retour de la Bête (1972).
Mas é sem dúvida em 1975 que o talento e a originalidade de Cosey irrompem definitivamente, com a publicação na revista Tintin da primeira aventura de Jonathan, intitulada Souviens-toi, Jonathan. Leitor apaixonado de Jung e dos pensadores orientais, Cosey explorará nos anos seguintes, com grande sucesso, o universo deste seu herói singular, que tem tanto de sonhador e contemplativo como de destemido e aventureiro.
Em 1984 publica o primeiro álbum do díptico À la Recherche de Peter Pan, obra que assinala uma nova e fundamental viragem na sua carreira criativa, tendo-se dedicado ao longo da década seguinte a criar sobretudo histórias longas – Le Voyage en Italie (1988-1989), Orchidéa (1990), Saïgon-Hanoï (1992), Joyeux Noël, May(1995), Zeke Raconte des Histoires (1999), Une Maison de Frank L. Wright et Autres Histoires d’Amour (2003) ou Le Boudha d’Azur (2005).
Entretanto, em 1997, após um hiato de 11 anos, o autor regressa a Jonathan, série que continua a alimentar até aos dias de hoje.
Galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Prémio para o Melhor Álbum de 1982 (Kate, da série Jonathan) e o Prémio para o Melhor Argumento de 1991 (álbum Saïgon-Hanoï) no Festival Internacional de BD de Angoulême, Cosey, argumentista, desenhador e colorista, tornou-se conhecido pelo estilo original das suas bandas desenhadas, que narram aventuras em torno de personagens sempre cativantes. Apaixonado pela Ásia, o autorpercorreu exaustivamente as remotas regiões de Ladakh, Amdo e Kham, bem como o Nepal, o Tibete central e a China, em busca de inspiração para as suas personagens.

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nota: imagens cedidas pela editora.

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