Esta semana foi distribuído o vigésimo nono volume da Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, intitulado Eu, Wolverine, da autoria de Chris Claremont e Frank Miller. Lançada em 1982, em formato de mini-série de 4 números, viria a ser uma das mais aclamadas e importantes histórias de sempre da Casa das Ideias. De salientar que Chris Claremont estará entre nós na Comic Con Portugal 2016.
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Eis a sinopse da editora:
“Das páginas de Espantosos X-Men, surge a primeira aventura a solo de Wolverine! Depois de partir para o Japão para se reunir com o seu verdadeiro amor, Mariko, Wolverine descobre que ela se casou com outro homem, a fim de pagar as dívidas do pai. Furioso com esta traição, o mutante descarrega a sua raiva contra a organização do Tentáculo, e ganha uma nova aliada, sob a forma da ronin Yukio, cujo único objectivo na vida é lutar.”
Wolverine é sem dúvida um dos mais populares heróis da Marvel, praticamente desde a sua primeira aparição. Surgido nas páginas da revista do Hulk, acabaria por integrar a nova equipa dos X-Men aquando do histórico relançamento pelas mãos de Len Wein e Dave Cockrum, na histórica Giant-Size X-Men número 1, de 1975. Rapidamente, a sua popularidade iria eclipsar a dos outros membros da equipa, e era apenas uma questão de tempo até ele surgir como herói de uma história a solo. Mas ninguém imaginava o sucesso imenso dessa história, Eu, Wolverine, agora lançada na coleção de Graphic Novels Marvel, e que viria a abrir as portas a que o mutante das garras de adamântio ganhasse o seu próprio título mensal.
E na verdade, isso era quase inevitável: Chris Claremont, o argumentista, era na altura um dos mais importantes escritores da Marvel, responsável pelos X-Men, que se tinham tornado no maior bestseller da editora, enquanto Frank Miller começava a sua ascensão como verdadeira super-estrela dos comics, e claro, Wolverine era o mais popular dos mutantes. Mas até esta história, Logan era uma personagem bem directa, que só sabia fazer uma coisa – um canadiano baixinho e rude, com um temperamento muito explosivo.
Mas a história que estão prestes a ler mudou isso tudo. Claremont e Miller enviaram Wolverine numa jornada que o destrói completamente, física e emocionalmente, antes de lhe oferecerem um vislumbre de redenção. E ao fazê-lo, revelaram muitas facetas e aspetos novos da sua personalidade, que iriam moldar tudo o que se escreveria sobre ele durante anos e anos. E foi aqui que Logan pela primeira pronunciou a frase que se tornaria a sua imagem de marca: “Eu sou o melhor no que faço, mas o que eu faço não é nada agradável.”
Volume 29: Eu, Wolverine
Chris Claremont & Frank Miller
Salvat
104 páginas
PVP: 11,99€
É administrador do site. Licenciado em Informática, agrega no Bandas Desenhadas dois mundos que adora – a web e a banda desenhada.