Estreou no passado dia 30 de março nas salas portuguesas Ghost in the Shell, realizado por Rupert Sanders. O filme inspira-se no mangá Ghost in the Shell, de Shirow Masamune, cuja publicação se iniciou nos finais da década de 80. Com uma forte inspiração cyberpunk, tornou-se um fenómeno internacional, com adaptações para anime e videojogos.
No ano de 2049, a génese entre as máquinas e seres humanos está cada vez mais próxima. Scarlett Johansson desempenha neste filme o papel de Major Motoko Kusanagi, ser híbrido cujo cérebro é a única parte humana num corpo totalmente mecânico, aperfeiçoado, sem falhas. A primeira e única de seu tipo. Major foi resgatada de um naufrágio em que toda a sua família morreu e trazida de novo à vida sob alçada da empresa Hanka, cujo papel é o de desenvolver novas ferramentas e mecanismos contra os ataques cibernéticos.
Major reúne o melhor dos dois mundos, a capacidade e resistência de uma máquina aliada à mente humana cuja capacidade de reagir supera qualquer máquina, pois existe um fator que as máquinas não têm, humanidade. Depois de muitas falhas de memória e pensamentos que não sabe se de facto são reais, Major fala com a sua médica, Dr. Oulet (representada por Juliette Binoche), para que esta possa ajudá-la. Apesar da resposta não ser a esperada, existem outros episódios que irão fazer a Major duvidar de tudo aquilo que conhece, fazendo-a entrar num mundo cibernético cuja realidade não é mais aquilo que conhecemos.
Em suma, estamos perante um filme competente, com um cuidado ambiente visual e efeitos sonoros muito bem trabalhados, mas cujo argumento poderia ser mais intenso e, dessa forma, estarmos perante um clássico de ficção cientifica.
Designer de profissão, o gosto pela fotografia e ser uma geek assumida fizeram com que se tornasse gestora de conteúdos e a fotógrafa oficial do Bandas Desenhadas.