Valérian, a nova coleção ASA/Público

Valérian, a nova coleção ASA/Público

O PÚBLICO e a ASA editam, já a partir de 26 de Julho, a colecção «Valérian e Laureline» da autoria de Pierre Christin (argumento) e Jean-Claude Mézières (desenho).

Esta colecção especial, resultante da parceria ASA/Público, é composta por 12 volumes (11 dos quais são álbuns duplos), que incluem todos os 23 álbuns até agora publicados de Valérian e Laureline, os intrépidos agentes espaço-temporais ao serviço de Galaxity, capital do Império Galáctico Terrestre no séc. XXVIII. Onze álbuns duplos e um single, numa edição em capa mole com badanas, com um valor de 8,90€ todas as quarta-feiras a partir de 26 de julho.

N.º saída

 Títulos originais

Data de saída

1

Sonhos Maus / A Cidade das Águas Movediças

26-07-2017

2

O Império dos Mil Planetas / O País sem Estrela

02-08-2017

3

Bem-Vindos a Alflolol / Os Pássaros do Mestre

09-08-2017

4

O Embaixador das Sombras / Em Terras Fictícias

16-08-2017

5

Os Heróis do Equinócio / Metro de Châtelet – Direcção Cassiopeia

23-08-2017

6

Estação de Brooklyn – Terminal do Cosmos / Os Espectros de Inverloch

30-08-2017

7

A Ira de Hypsis / A Grande Fronteira

06-09-2017

8

As Armas Vivas / Os Círculos do Poder

13-09-2017

9

Reféns do Ultralum / O Órfão dos Astros

20-09-2017

10

Tempos Incertos / Nas Imediações do Grande Nada

27-09-2017

11

A Ordem das Pedras / O AbreTempo

04-10-2017

12

Recordações de Futuros (álbum single)

11-10-2017

Unanimemente considerada um clássico da nona arte, esta série é também uma obra-prima da ficção científica, tendo influenciado todas as criações posteriores nesse domínio, na literatura e não só.

No âmbito da produção cinematográfica, serviu de inspiração a vários realizadores, entre os quais George Lucas e Luc Besson. Este último, admirador confesso da série e dos seus autores, assina a longa-metragem Valérian e a Cidade dos Mil Planetas, com estreia nas salas portuguesas dia 27 de julho.

Pierre Christin nasceu em 1938, em Saint-Mande, nos arredores de Paris (França). Estudou na Sorbonne, após o que, nos anos 1960, entre as suas actividades como pianista de jazz e os seus primeiros trabalhos na área do jornalismo, da tradução e da publicidade, decide partir à descoberta dos Estados Unidos, onde vem a instalar-se, ensinando literatura numa Universidade.
Em 1967, assina, com Jean-Claude Mézières, a primeira aventura de Valérian, que ambos decidem enviar à revista Pilote sem nunca imaginarem o sucesso e a longevidade que estava reservada para o seu herói. É também por esta altura que é nomeado para a Universidade de Bordéus, onde funda, em 1968, aquilo que virá a ser uma importante escola de jornalismo, de que Christin sempre foi um dos principais impulsionadores.
Na área da BD, é autor de argumentos para desenhadores tão díspares como Jacques Tardi, François Boucq, Jean Vern, Claude Auclair, Daniel Ceppi, Enki Bilal ou Annie Goetzinger. É ainda autor de diversos romances e do argumento da longa-metragem Bunker Palace Hotel, realizada por Bilal.

Jean-Claude Mézières nasceu em 1938, em Paris (França). Muito dotado para o desenho, entra aos 15 anos na Escola de Artes Aplicadas de Paris, começando a publicar algumas histórias em Fripounet et Marisette e Pilote. É nesta última revista que vê publicada, em 1967, a primeira aventura de Valérian, um herói espacial que havia criado juntamente com o seu amigo de infância Pierre Christin, sem que nenhum dos dois tivesse alguma vez imaginado o enorme sucesso que estava reservado para essa personagem, hoje em dia um dos ícones incontornáveis da BD franco-belga.
Em 1987, também com Christin, colabora em Lady Polaris, um romance ilustrado sobre os grandes portos europeus. E em 1991, a mesma dupla assina Les Habitants du Ciel, uma enciclopédia que passa em revista todas as criaturas fantásticas que se cruzam com Valérian e Laureline nas suas aventuras cósmicas.
Participa ainda em diversos projectos como cenógrafo e ilustrador.

14 comentários em “Valérian, a nova coleção ASA/Público

  1. Para ser sincero, gostava de fazer mais esta colecção! Mas para quê, se a tenho toda publicada há tempos pela Meribérica e pela própria ASA? É inacreditável que, com tanto material inédito, se vá fazer uma coisa destas! Não será um contra-senso?

  2. Será que alguérm me consegue dizer se isto está em Português ou vem naquele dialecto estranho que nos impingiram? Tenho parte da colecção original da Meribérica e no Tintin mas se esta não está em Português vou comprar lá fora, em Inglês ou Francês. Como é com o Público tenho alguma esperança…

  3. Enfim… tenho quase todos os livros mas, mesmo assim vou fazer esta colecção! Gostava que publicassem O Vagabundo dos Limbos ou Os Estrumpfes tal como eram, ou o Cavaleiro Ardent, Johan e Pirlouit ou qualquer outro personagem que foi publicado no Jornal da B.D.

  4. É pena ainda não ser desta que se faz a edição definitiva. Completava-se com as histórias curtas o último volume e isto ficava arrumado. Assim é mais uma investida para reaver dinheiro de quem já comprou estes albuns noutras edicoes mas quer ter a colecao toda pela lombada. Grão a grão…

  5. Já me surpreendeu. E não é que “A CIDADE DAS AGUAS MOVEDIÇAS” contêm 5 páginas de história novas (?) que eu nunca tinha visto antes ?!! Eu tenho as edições da Meriberica , inclusivamente a ediçao original dos anos 70 em capa dura deste album e faltam a nova (?) sequencia passado num rancho do interior dos EUA com um personagem cowboy !! Na edição original a historia passava da vinheta em que o Valerian menciona “um rancho” a distancia, para a sequencia em que os herois ja viajam de jipe continuando a aventura. Inclusivamente essa vinheta na edição dos anos 70 tem um desenho diferente daquele que aparece agora na edição do Publico !
    Não estava nada á espera disto.
    Será que as edições PT antigas dos 70s e 80s também têm mais bocados das historias em falta ?!… É que só isso é motivo para comprar agora esta edição do Publico.

    1. Isso é da edição francesa. As três primeiras histórias originais do Valérian tinham 30 páginas cada uma. A segunda e a terceira compunham A Cidade das Águas Movediças.

      Para não ficar um álbum longo demais, a Dargaud cortou várias páginas da edição original em álbum dessa história. Foi essa que saiu nos álbuns da Meribérica, mas não foi culpa dela, a edição francesa é assim até hoje.

      Nas edições integrais francesas a história foi republicada por inteiro. Suponho que seja essa a versão que a Asa utilizou.

      A partir d’O Império dos Mil Planetas as aventuras passaram a ter um número regular de páginas, então não deve haver surpresas nos próximos volumes.

  6. Infelizmente a falta de cuidado relativamente ao grafismo nas lombadas é absolutamente inqualificável. Isto é uma falta de profissionalismo muito grande e também falta de respeito para com os clientes. As lombadas têm o nome do Valerian, em cima todo desalinhado e os números em baixo também todos mal alinhados!!!
    Ao que parece não existe controlo de qualidade, o que interessa é apenas vender. O produto relativamente às lombadas nada tem a ver com as fotos apresentadas, é um exemplo claro de falta de controlo de qualidade. Sinceramente, acho uma vergonha venderem isto assim e espero que resolvam o problema. Em termos de imagem, a que passam é péssima.
    Penso que a empresa deve procurar resolver o problema fornecendo coberturas para as capas que resolvam o problema das lombadas. Se tiverem um mínimo de ética, claro!

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