Vapor, de Max

Vapor, de Max

Vapor, “É uma metáfora do que se passa com o mundo. Agora já não lhes chamamos tentações, mas sim distracções, e todos as temos.”

Dia 18 de agosto, chega às bancas o oitavo volume da coleção Novelas Gráficas 2017. A obra em questão é “Vapor”, de Francesc Capdevila Gisbert, mais conhecido como Max. Considerado um dos nomes maiores da BD espanhola e um dos mais originais criadores de comix underground. Em 2007 recebe o Prémio Nacional do Comic, e é ainda vencedor de 3 prémios Ficomic para o Melhor Álbum Espanhol. Trabalha semanalmente para o El País e recentemente editou um livro para o Museu do Prado, Triptych of the Enchanted (a Boschian pantomime) – aquando da exposição dos quinhentos anos da morte de Hieronymus Bosch – e ilustrou capas da New Yorker.

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Eis a sinopse da editora:
Nicodemo, aturdido pela estupidez do mundo e pela banalidade do grande circo em que tudo se converteu, retira-se para o deserto qual moderno anacoreta em busca da tranquilidade necessária para se reencontrar. Mas, nem no mais remoto recanto do deserto se livrará das distracções do mundo contemporâneo.

Seco e intratável, são adjectivos que o próprio Max utilizou para referir-se tanto ao estilo do desenho de Vapor como ao carácter do seu protagonista.

São 120 páginas a preto e branco, com o formato de 170×240 mm e um humor metafísico que reflecte sem dúvida um dos seus melhores trabalhos.

nota: imagens cedidas pela editora.

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