Duke 2 – Aquele que mata…

Duke 2 – Aquele que mata…

Uma das novidades que a editora Arte de Autor apresentou no Festival Internacional de BD de Beja foi o segundo tomo de Duke, a série da autoria de Hermann e Yves H.. Segundo a editora o livro já se encontra também disponível na Feira do Livro de Lisboa e brevemente chegará às livrarias.

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Eis a sinopse da editora:

Uma diligência é assaltada por um bando de criminosos, que chacina todos os passageiros, o cocheiro e a escolta. Exceto uma menina, Eleanor, que consegue fugir.

Em Ogden, Mullins quer reunir uma patrulha para pôr fim a estes assaltos. Sharp é incumbido desta missão, mas sabe que para conseguir cumpri-la, precisa de um homem: Duke.

Duke começa por recusar, mas acaba por aceitar ao aperceber-se de que Mullins esconde algo: na verdade, este precisa de enviar 100 mil dólares para a sede do consórcio mineiro ao qual pertence. Duke oferece-se para escoltar o transporte a troco de 10% da quantia, ou seja, 10 mil dólares. Poderia, assim, realizar o seu sonho e o de Peg: mudarem-se novamente para o Luisiana. Mas Mullins impõe uma condição: Duke deverá integrar a patrulha.

Composta por Sharp, Jim, Clem, Duke, Wednesday e Eleanor, enquanto testemunha ocular, a patrulha segue o rasto do bando, na direção do Novo México. No entanto, Duke não tarda a perceber que esta missão irá levá-lo de volta a recordações muito antigas e dolorosas: Rose, a paixão da sua juventude, é um dos elementos do bando. Duke irá fazer tudo para voltar a vê-la, deixando-se capturar para poder falar com ela. Contudo, nem sempre é bom despertar os fantasmas do passado…

Hermann Huppen nasceu na Bélgica em Julho de 1938. Depois de ter terminado os estudos para ser fabricante de móveis, e de ter trabalhado duas semanas nesta profissão, abandona-a para ingressar num gabinete de arquitectura. Paralelamente, e à noite, Hermann estuda desenho de arquitectura e de decoração interior na Academia de Belas Artes de St. Gilles (Bruxelas).

Após uma permanência de 3 anos no Canadá, regressa a Bruxelas e casa-se. O acaso dita-lhe como cunhado Philippe Vandooren, futuro director editorial da Dupuis, o qual lhe encomenda uma pequena BD para uma revista de que é responsável. Essa história chama a atenção de Greg, que entra em contacto com o jovem autor e lhe propõe uma experiência de 6 meses no seu estúdio. E é assim que em 1966 Herman começa a ilustrar Bernard Prince, uma série escrita por Greg e que é publicada na revista Tintin. Depois de uma incursão na série Jugurtha (1967), da qual desenha os dois primeiros tomos, Hermann retoma a colaboração com Greg em Comanche, série que surge em Dezembro de 1969.

Em 1977, Hermann sente necessidade de criar a sua própria história e lança-se na sua primeira série a solo: Jeremiah. Entre 1980 e 1983 ilustra Nic, uma série com argumento de Morphée (aliás Philippe Vandooren). Em 1984 iniciou uma série que decorre na Idade Média, As Torres de Bois Maury.

Exigente, curioso e criador incansável, Hermann dedica-se na década de 90 à criação de “one-shots”: Missié Vandisandi (1991), Sarajevo-Tango (1995), Caatinga (1997) ou On a tué Wild Bill (1999).

Em 2000, e com a cumplicidade de Van Hamme, desenha Lune de Guerre. Depois, com argumentos do filho, Yves H., surgem histórias como Liens de Sang, Le Secret des Hommes-Chiens, Rodrigo, Zhong Guo, Manhattan Beach 1957, The Girl From Ipanema… ou Duke.

Hermann, que recebeu várias distinções ao longo da sua carreira, foi em 2016 distinguido com o Grande Prémio do Festival de Banda Desenhada de Angoulême.

Duke 2 – Aquele que mata…
Yves H. & Hermann
Arte de Autor
Páginas: 56 cor, cartonado.
ISBN: 978-989-99936-3-1
PVP: 15,00€

nota: imagens cedidas pela editora.

2 comentários em “Duke 2 – Aquele que mata…

  1. Não há dúvida que as editoras nacionais estão pujantes. Está a ser publicada muita coisa e boa. Só é pena que não possamos ir a todas. Não há carteira que suporte tanta “oferta”.
    Ainda que as editoras fizessem uns pré lançamentos em pacotes de dois, três ou quatro títulos mais em conta, talvez a gente conseguisse agarrar tudo.
    No fundo seria uma coisa semelhante ao que está a fazer a Goody com aqueles descontos de 30 % a quem assine algumas publicações.
    É utópico?

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