Malditos Amigos, de André Diniz

Malditos Amigos, de André Diniz

Um dos lançamentos do XIV Festival Internacional de BD de Beja foi a obra Malditos Amigos, da autoria de André Diniz, editada pela Polvo. O autor esteve presente em Beja numa mesa-redonda onde se abordou o seu trabalho, encontrando-se patente até 10 de junho no festival supracitado a exposição da sua obra com Tainan Rocha, Que Deus te Abandone.

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Eis a sinopse:

Malditos Amigos traz o leitor a conhecer Ramsés, tatuador quarentão do centro velho de São Paulo, uma selva brasileira de concreto, onde sobrevivem 20 milhões de pessoas em meio à violência, aos contrastes sociais, à poluição sonora e à fumaça gerada por 7 milhões de veículos. Entre o caos urbano e as cobranças da vida moderna, Ramsés tem a vida e o trabalho paralisados aos poucos por fadiga crónica física e mental, paranóia crescente e ódios e rancores desajustados. Um alvo em especial: Jupará, seu ex-amigo-irmão. Ao lado de quem Ramsés descobriu a paixão pela tatuagem nos anos 90. Jupará, aquele que teria desviado dinheiro do estúdio de tatuagem que abriram juntos, anos depois. Questão que parecia já superada, mas que volta a Ramsés com carga total, junto a outros medos, desajustes e fobias. A epidemia de depressão galopante nas grandes metrópoles e a solução fácil dos remédios (mas muitas vezes necessária) são os coadjuvantes dessa história que é contada também com bastante humor e ironia, inspirada na experiência pessoal do autor André Diniz (que não tem uma tatuagem no corpo mas sabe bem o que é viver e morrer – mesmo que um pouquinho – em uma metrópole caótica).

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