FIBD Angoulême 2019: todos os prémios

O Palmarés Oficial do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême 2019 já foi anunciado. E todos os outros prémios também…
Ao longo do 46.º Festival Internacional de Banda Desenhada têm vindo a ser conhecidos os famosos prémios atribuídos pelo festival. Na cerimónia de abertura, tinha sido atribuído o Fauve d’honneur a Frank Miller. Minutos mais tarde era anunciado o Grande Prémio da cidade de Angoulême, atribuído à mangaka Rumiko Takahashi.
Entretanto, outros prémios do festival têm sido anunciados, com especial destaque para os que constituem o Palmarés Oficial e o Prémio René Goscinny para o melhor argumento:



Registe-se que a BD que ganhou a Fauve d’or, o Prémio do Melhor Álbum, tinha já sido multipremiado em diferentes eventos. My Favorite Thing is Monsters (Fantagraphics, 2017), primeiro romance gráfico da autora norte-americana Emil Ferris, já tinha sido galardoado com dois Ignatz Awards em 2017 e um Eisner e um Lambda Literary Award em 2018, tendo recentemente a Associação dos Críticos de Banda Desenhada francesa lhe atribuído o Grande Prémio da Crítica 2019. Eis a listagem:
- Fauve d’or : Moi, ce que j’aime, c’est les monstres, Emil Ferris
- Prix spécial du jury : Les Rigoles, Brecht Evens
- Prix de la série : Dansker, Halfdan Pisket
- Prix révélation : Ted drôle de coco, Émilie Gleason
- Prix du patrimoine : Les Travaux d’Hercule, Gustave Doré
- Prix Jeunesse : Le Prince et la Couturière, Jen Wang
- Fauve Polar SNCF : VilleVermine, Julien Lambert
- Prix de la bande dessinée alternative : Experimentation de Samandal (coletivo).
- Prix René Goscinny – Prix du Scénario : Pierre Christin em Est-Ouest

O manga traduzido para francês tem também direito a uma categoria própria, o Prix Konishi. A obra galardoada foi Dead Dead Demon’s Dededede Destruction de Inio Asano, traduzido por Thibaud Desbief para a editora Kana.
Este ano não houve o prémio do público por falta de patrocinador, mas os alunos elegeram a sua banda desenhada favorita:
- Prix des écoles d’Angoulême : La Boîte à musique T. 1 de Gijé e Carbone, Dupuis
- Prix des collèges : La Brigade des cauchemars T. 1 de Franck Thilliez, Yomgui Dumont e Drac, Jungle
- Prix des lycées : Il faut flinguer Ramirez de Nicolas Pétrimaux, Glénat
No âmbito do festival Off to Off, que promove a cerimónia anti-prémios de Angoulême, foram galardoados dois autores:
- O Prix “Couilles au cul” (que valoriza a coragem dos ilustradores de imprensa) foi atribuído ao guineense Jamón y Queso.
- O Prix Schlingo (que premeia o humor poético e delirante, herdeiro da obra de Charles Schlingo) foi atribuído à banda desenhada Tendre enfance (Éditions Roquemoute), escrita por Laurent Houssin e desenhada por Jorge Bernstein.
Em Angoulême foram ainda atribuídos dois outros prémios:
- Prix Tournesol (que premeia o álbum mais sensível aos problemas ecológicos ou aquele que aborda valores como a justiça social, a defesa das minorias ou a cidadania): Moi, Fou dos espanhóis António Altarriba e Keko, pela denúncia dos desvios da indútria farmacêutica.
- Prix de la BD Fnac-France Inter: L’âge d’or de Cyril Pedrosa e Roxanne Moreil.

Por fim, o Prix de l’ÉESI 2019, atribuído pela Escola Europeia Superior de Imagem (Angoulême & Poitiers), distinguiu Yvan Guillo, aka Samplerman, de quem a MMMNNNRRRG editou Fearless Colors em 2017.
Como vem sendo hábito, todos os álbuns premiados este ano em Angoulême encontram-se inéditos no nosso país e a maioria dos seus autores também. E se se analisar as obras nomeadas, verificar-se-á uma situação praticamente idêntica.
SOBRE O AUTOR |

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- Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.
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