
O terceiro álbum da série Descobridores é dedicado a Tenzing Norgay, o primeiro homem a escalar o Evereste.
Após Fernão Magalhães e a primeira parte do díptico dedicado a Charles Darwin, o terceiro volume da série Descobridores da Gradiva é dedicada a Tenzing Norgay, o primeiro homem a escalar o Evereste. Novamente com argumento de Christian Clot, os desenhos competem desta vez ao francês Jean-Baptiste Hostache.
Quando os ingleses propuseram ao xerpa Tenzing ser o sirdar (o líder dos guias da montanha) da sua expedição ao Evereste em 1953, ele só aceitou com uma condição – ser considerado um alpinista por direito próprio e ter a hipótese de atingir o cume. Este tipo de solicitação era inédita, mas os ingleses aceitaram-na devido à experiência de Tenzing e convencidos de que poderiam dispensá-lo na subida final. Depois de sete fracassos, conquistar o Evereste era uma obrigação estratégica para a Inglaterra e o seu prestígio internacional. Diante destes enormes desafios, Tenzing, com o seu sonho de infância de escalar o teto do mundo, estava isolado. No entanto, a sua força de carácter e as suas habilidades de escalada permitiram que ganhasse a confiança do Coronel Hunt, o líder da expedição, e a amizade de Edmond Hillary. No momento da escolha, Hunt optou por Hillary e Tenzing, que se tornaram os dois primeiros homens no topo do Evereste. Mas a Inglaterra aceita que um nepalês e um neozelandês sejam os dois primeiros “ingleses” no topo do mundo?
Este álbum corresponde ao quinto volume da série original francesa editada pela Glénat, Explora.
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Eis a sinopse:
O terceiro volume da colecção «Descobridores», lançada em 2018 pela Gradiva. 1953. A mais alta montanha do mundo ainda não foi «vencida», apesar dos trinta anos de esforços britânicos. Estes enviam então uma expedição que tem como objectivo único ser bem-sucedida, não olhando a meios. Há outros países que se começam a interessar pelo Teto do Mundo e a sua conquista passa a ser uma competição política. Mas uma vez nas encostas do Evereste, de que vale a política? Aí, tudo não passa de uma questão humana…

Christian Clot (Suiça, 1972) dirige expedições de exploração científica em ambientes extremos no nosso planeta. A sua constante interrogação sobre a capacidade do ser humano de se adaptar ao seu ambiente rapidamente ligou as suas expedições ao trabalho científico. Comunica através de conferências, livros e filmes, pelos quais recebeu vários prémios. Desde sempre fascinado por banda desenhada, é autor de vários livros. Depois de ter estudado para ser comediante trabalhou durante alguns anos como actor e realizador. Apaixonado pelo montanhismo e pelo paraquedismo abandona o palco para se dedicar a expedições em locais com condições climatéricas extremas. Atravessa a América do Sul por selvas, desertos, montanhas e mares, percorre o Nepal a pé e muitos outros locais sem o recurso a qualquer meio de transporte motorizado questionando-se constantemente acerca da capacidade que o ser humano tem de se adaptar ao ambiente que o circunda. Cruza regularmente as suas expedições com trabalhos científicos que desenvolve para laboratórios franceses e internacionais quer no que diz respeito à recolha de dados (entomologia, glaciologia,…); quer na recolha de informação no domínio da psicofisiologia nomeadamente acerca do modo como os indivíduos se adaptam e tomam decisões em ambientes extremos. Em 2006, tornou-se, após três tentativas e cinco anos de trabalho de pesquisa, o primeiro homem a entrar no centro das montanhas da Cordilheira na Terra do Fogo, no Chile, uma exploração que lhe valeu vários prémios. Mas o prazer de comunicar e contar histórias nunca o deixou. Em paralelo com o seu trabalho de campo usa vários meios para dar a conhecer o planeta, os seus lugares mais remotos, os seus habitantes e a importância de ir atrás dos sonhos. Realizou vários filmes e já deu centenas de palestras. Mas foi na escrita que encontrou o meio de expressão perfeito para transmitir a sua visão do mundo. Hoje em dia faz expedições sempre com o objectivo de tornar o mundo mais conhecido incentivando todos, mas sobretudo os mais jovens, a lutar para alcançarem os seus sonhos e a defender o respeito pelo planeta e os seus habitantes. É argumentista de mais de 15 álbuns de banda desenhada na coleção Explora, dos quais a Gradiva editou três numa coleção com o título Descobridores.

Jean-Baptiste Hostache (França, 1981) é ilustrador de banda desenhada. Nasceu em Rouen e trabalha actualmente em Paris. Começou a sua carreira nos estúdios de animação Neomis, Xilam e SIP em 2005. O primeiro projeto de banda desenhada foi a série Cyberwerp ‘Clockwerx’, que fez em colaboração com os escritores Jason Henderson e Tony Salvaggio em 2008 e 2009. Trabalhou com Didier Poli na série, Neige Fondation (escrita por Didier Convard e Éric Adam, 2010-2012) e Les Seigneurs de Guerre (escrita por Guillaume Dorison em 2012) ambos publicados pela editora Glénat. Publicou também em 2013 pela Glenát o álbum Tenzing com texto de Christian Clot. Foi o ilustrador do primeiro tomo de Assassin’s Creed – Conspirations (2016). Com o pseudónimo Spoon, é o autor da série humorística Le Blond, iniciada em 2017.
Tenzing: No Teto do Mundo com Edmund Hillary
Christian Clot & Jean-Baptiste Hostache
Editora: Gradiva
Coleção: Descobridores, vol. 3
Páginas: 56
Encadernação: capa dura
Dimensões: 23,4 x 31,2 cm
ISBN: 978-989-616-874-2
PVP: 16,50€

Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.