
O primeiro volume da série Spirou e Fantásio de Franquin.
Esta semana iniciou-se a nova série de banda desenhada fruto da parceria da Asa com o Público, Spirou e Fantásio de Franquin. O primeiro álbum reúne duas bandas desenhadas, O Feiticeiro de Champignac (Il y a un Sorcier à Champignac) e Spirou e os Herdeiros (Spirou et les Héritiers).
A primeira conta com o argumento de Henri Gillain (que utilizava os pseudónimos Jean Darc ou Luc Bermar e tinha a particularidade de ser irmão de Jijé) e desenhos de André Franquin. Foi pré-publicada nos #653-685 de Le Journal de Spirou (Dupuis), entre 19 de outubro de 1950 e 31 de maio de 1951, tendo sido compilada em álbum em 17 de novembro de 1951. Trata-se da 36.ª história da série belga Spirou e Fantásio, constituindo o 2.º álbum da referida série. É a primeira história verdadeiramente longa da série, sendo a 15.ª da autoria de Franquin. É nesta BD que surge pela primeira vez o Conde de Champignac e Gustave Labarbe, o Presidente da Câmara.
Em Portugal, para além do presente título, esta BD já tinha sido publicada sob as designações de O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos e O Feiticeiro de Talmourol. Em formato revista, foi publicada nos #1-25 do 2.ª ano da 2.ª série de Camarada (propriedade da Organização Governamental Mocidade Portuguesa) em 1959, sendo Spirou designado por Clarim naquela que é a primeira publicação do personagem em Portugal. A sua compilação em álbum pela Camarada em 1967 teve inclusivamente direito a uma capa exclusiva da autoria de Franquin. O título de Talmourol foi dado pela Editorial Pública aquando da sua publicação em álbum em 1981, nome com o qual foi também publicado integralmente no Jornal da B.D. #195 (Expresso). A sua publicação mais recente foi na coleção que a parceria Asa/Público já tinha dedicado ao personagem em 2007.
Quanto a Spirou e os Herdeiros, tanto o argumento quanto os desenhos são da autoria de Franquin. Esta BD foi pré-publicada nos #693-726 de Le Journal de Spirou (Dupuis), entre 26 de julho de 1951 e 13 de março de 1952, tendo sido compilada em álbum em 1952. Trata-se da 38.ª história da série belga Spirou e Fantásio, constituindo o 4.º álbum da referida série. É a segunda história verdadeiramente longa da série, sendo a 16.ª da autoria de Franquin. É nesta BD que surge pela primeira vez o Zantáfio e o Marsupilami.
Em Portugal, o álbum tinha conhecido edição em 1975 pela Arcádia e o Círculo de Leitores, sendo reeditado em 1989 pela Meribérica. Em formato de revista, foi publicado pelo extinto suplemento juvenil Público Júnior (do jornal Público) nos seus números 1 a 30. A sua publicação mais recente foi na coleção que a parceria Asa/Público já tinha dedicado ao personagem em 2007.
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Eis a sinopse da editora:
Os dois amigos vão acampar nos arredores da simpática aldeia de Champignac, onde a população vive atemorizada pela ocorrência de estranhos e inexplicáveis acontecimentos: porcos com pele cor-de-rosa e grandes bolas azuis, coelhos do tamanho de ovelhas, uma vitela que morre de velhice…
Na segunda história deste álbum duplo, um tio afastado e quase desconhecido morre, deixando a sua herança aos dois sobrinhos, Fantásio e Zantáfio. Mas só um deles a pode receber depois de ganhar pelo menos duas das três provas por ele estabelecidas
Spirou e Fantásio de Franquin vol. 1: O Feiticeiro de Champignac / Spirou e os Herdeiros
Franquin & Henri Gillain
Editora: Asa
Páginas: 128
Encadernação: capa dura
Formato: 21,2 x 29,2 cm
ISBN: 978-989-23-4488-1
PVP: 11,90€

Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.