Grande Prémio da Crítica ACBD 2021

Grande Prémio da Crítica ACBD 2021

Obra de Hubert e Zanzim vence o Grand Prix de la Critique ACBD 2021.

A Association des Critiques et journalistes de Bande Dessinée – ACBD galardoou com o seu Grande Prémio da Crítica 2021 a obra Peau d’Homme de Hubert (n. 1971) e Zanzim (n. 1972), publicada em França pela editora Glénat na sua coleção 1000 Feuilles.

E se, durante a era da Renascença, uma mulher pudesse literalmente deslizar para a pele de um homem, para experimentar plenamente a vida masculina? E, inclusive, para conhecer melhor o homem com quem vai se casar… Com Peau d’homme, o argumentista falecido recentemente Hubert e o desenhador Zanzim constroem um conto inteligente e moderno, que brinca com clichés e ressoa habilmente com nosso século. Muito fluida, a aventura ora leve, ora profunda, beneficia de uma linha flexível e elegante, com grande legibilidade. Juntos, os autores já tinham Les Yeux verte (ed. Carabas), La Sirène des pompiers (ed. Dargaud) e Ma vie posthum (ed. Glénat).

Recorde-se que álbum foi selecionado a partir de cinco títulos de primeira escolha pelos membros da ACBD, onde também se incluíam:

● Anaïs Nin: Sur la mer des mensonges, de Léonie Bischoff, ed. Casterman
● Carbone & Silicium, de Mathieu Bablet, ed. Ankama
● Longue vie, de Stanislas Moussé, ed. Le Tripode
● Un travail comme un autre, de Alex W. Inker, ed. Sarbacane

Por sua vez, estes 5 finalistas já tinham sido selecionados a partir de 15 obras selecionadas, onde também se incluíam:

  • Aldobrando, de Gipi e Luigi Critone, ed. Casterman
  • Béatrice, de Joris Mertens, ed. Rue de Sèvres
  • La Bombe, de Laurent-Frédéric Bollée, Alcante e Denis Rodier, ed. Glénat
  • Celestia, de Manuele Fior, ed. Atrabile
  • Le Discours de la panthère, de Jérémie Moreau, ed. 2024
  • L’Homme qui tua Chris Kyle, de Fabien Nury e Brüno, ed. Dargaud
  • Mind MGMT : rapport d’opérations Tome 1 : Guerres psychiques et leurs influences invisibles, de Matt Kindt, ed. Monsieur Toussaint Louverture
  • New York Cannibals, de Jérôme Charyn e François Boucq, ed. Le Lombard
  • Pucelle, Tome 1 : Débutante, de Florence Dupré la Tour, ed. Dargaud
  • Seules à Berlin, de Nicolas Juncker, ed. Casterman

Como é habitual, o panorama editorial nacional permanece alheio aos vencedores e finalistas deste Prémio ano após ano. Saliente-se, contudo, que a inicialmente selecionada New York Cannibals é a única obra a conhecer edição nacional, pela mão da Ala dos Livros.

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