O fim de Rio

O fim de Rio

Salve-se quem puder.

Como tínhamos noticiado, no dia 10 de dezembro iniciou-se a nova coleção quinzenal ASA/Público, com a publicação do primeiro volume da série Rio, uma crónica urbana de 4 volumes editada entre 2016 e 2019 no mercado francófono pela Glénat, da autoria de Louise Garcia e Corentin Rouge. O quarto e último volume, lançado a 21 de janeiro, intitula-se Salve-se Quem Puder.

Um jornalista fortemente escoltado sobe a escadaria da favela Beija-Flor para entrevistar o chefe local, que não é senão… Rúben! Sete meses depois de ter eliminado Mozar, ele é o líder incontestado da favela. Graças à sua autoridade e à perseguição tenaz aos traficantes de droga, o jovem tornou-se popular ao criar mercados de alimentação e de medicamentos a preço reduzido para os desfavorecidos. Desde então, é o líder de uma comunidade quase independente, para a qual mandou construir uma clínica gratuita e várias escolas, e estabeleceu um imposto baseado na redistribuição em massa dos lucros. Um verdadeiro êxito, à margem do sistema, que não é bem visto pelos poderes instituídos nem agrada aos interesses da casta política que dirige o Rio de Janeiro. Para não perder o controlo da situação, o governo prepara uma operação de pacificação com o objetivo de se reapropriar das favelas. É o fim de Beija-Flor como projeto autónomo, equitativo e popular ou, pelo contrário, a consagração do jovem líder?…

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Eis a sinopse da editora:

Rio de Janeiro – Uma cidade onde a vida é uma luta!
Um jornalista fortemente escoltado sobe a escadaria da favela Beija-Flor para entrevistar o chefe local, que não é senão… Rúben! Com efeito, o jovem tornou-se popular ao criar mercados de alimentação e de medicamentos a preço reduzido para os desfavorecidos. Desde então é o líder de uma comunidade quase independente, para a qual mandou construir uma clínica gratuita e várias escolas, e estabeleceu um imposto baseado na redistribuição em massa dos lucros. Um verdadeiro êxito, que todavia não é tolerado à margem do sistema… O governo sente que vai progressivamente perdendo o controlo e prepara então uma verdadeira guerra de pacificação com o objectivo de se reapropriar das favelas. Beija-Flor servirá de exemplo.

Louise Garcia nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, Brasil, em 1983. Cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde fez toda a sua escolaridade num liceu internacional francês. Depois de estudos universitários em Arte, trabalhou em estabelecimentos públicos culturais brasileiros, após o que se instalou em França.

Corentin Rouge nasceu em Paris, em 1983. Filho de Michel Rouge, um artista de banda desenhada, o seu nome inspira-se no famoso herói de banda desenhada criado por Cuvelier. Licenciou-se em Animação e Cinema na Academia de Artes Decorativas de Paris, em 2006. Aprendeu os rudimentos da banda desenhada com o seu pai, com quem colaborou na passagem à cor da série Shimon de Samaria Le Samaritain, entre 2004 e 2008, tendo entretanto publicado a sua primeira história de banda desenhada na revista Métal Hurlant, em 2004. A série policial Milan K., cujo primeiro volume foi nomeado em Angoulême, marca a sua estreia na publicação de álbuns de banda desenhada.

RIO vol. 4: Salve-se Quem Puder
Louise Garcia, Corentin Rouge
Editora: ASA
Páginas: 80, a cores
Encadernação: capa dura
Dimensões: 24 x 32 cm
PVP: 10,90 €

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