Os Covidiotas

Os Covidiotas

A tira de Luís Louro.

Em 2020, quando a epidemia de COVID-19 se instalou em Portugal e originou o primeiro confinamento, muitos foram os autores nacionais e estrangeiros de banda desenhada que colocaram a sua criatividade ao serviço da temática da pandemia. Alguns desses trabalhos já foram, inclusivamente, compilados e publicados em livro no nosso país, como o Bandas Desenhadas tem vindo a noticiar.

Um dos autores que também se dedicou a esse trabalho foi Luís Louro, que publicou no facebook uma tira que designou de Os Covidiotas. É esse trabalho, com algum material inédito, que foi reunido em livro pela Ala dos Livros.

É verdade que, já em 2021, com o segundo confinamento, Luís Louro regressou à tira, com o subtítulo Segunda Vaga, atualmente ainda em publicação no facebook. No entanto, esta sequela não se encontra presente no livro, podendo eventualmente ser coligida no futuro num segundo volume.

Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:

Eis a sinopse:

Todos fomos atingidos pela pandemia e todos seguimos as medidas e recomendações para ultrapassar este período. Todos? Não… Um pequeno grupo continua a evitar seguir as orientações de combate ao bicho. Luís Louro traz-nos uma divertida visão sobre os acontecimentos da primeira quarentena. Um livro que aborda desde materiais essenciais às necessidades (fisiológicas) do dia-a-dia, às grandes decisões (e decisores) no palco da política mundial, passando pelo impacto da pandemia em todas as actividades (até no terrorismo…). E… Culinária! Eles são Os Covidiotas! Porque rir é a melhor vacina (OK… É cliché mas não resistimos!)

Luís Louro nasceu em Lisboa em junho de 1965. Depois de ter terminado o ensino secundário, e desde sempre apaixonado pelas artes gráficas e pela imagem, ingressou na Escola António Arroio onde completou o Curso de Meios Audiovisuais. A sua incursão na BD remonta a 1980, ano em que com António José Simões (Tozé Simões), cria pequenas histórias, algumas das quais viriam a ser publicadas em diversos fanzines entre 1985 e 1990. E é a 1 de abril de 1985 que Luís Louro vê pela primeira vez editada uma história sua numa revista de publicação regular: “Estupiditia II” surgia nas páginas do Mundo de Aventuras (revista, à época, coordenada por Jorge Magalhães). Sucedem-se a partir daqui as publicações “profissionais” no Diário Popular, Jornal Júnior ou em O Mosquito (5.ª série). Seria aliás no Sábado Popular, um suplemento do jornal Diário Popular, que viria a estrear-se, em Outubro de 1985, a série Jim del MónacoSegue-se, em 1989, o primeiro álbum da série Roques & Folque, regressando esta parceria à série Jim del Mónaco em 1991, 2015 e 2017. A partir de 1994, ano de lançamento de O Corvo, Luís Louro assume os argumentos e assina sozinho álbuns como Alice (1995), Coração de Papel (1997), Cogito Ego Sum I (2000), Cogito Ego Sum II (2001). Esta carreira a solo seria, no entanto, pontuada por colaborações com diversos argumentistas, como Rui Zink (O Halo Casto – 2000), João Lameiras e João R. Santos (Eden 2.0 – 2003), Nuno Markl (O Corvo – O Regresso – 2003) ou Rosa Lobato de Faria (ABC das Coisas Mágicas). Já em Watchers (2018) e Sentinel (2019), Luís Louro voltaria aos argumentos a solo. Ao longo da sua carreira Luís Louro ganhou vários e importantes troféus, tendo integrado, em 1998, a comitiva “Perdidos no Oceano”, que constituiu a representação de Portugal enquanto país convidado no 25.º Festival Internacional de Angoulême. Em 2020, Luís Louro ingressa no catálogo da Ala dos Livros, com a publicação de O Corvo – Inconsciência Tranquila e a reedição de Alice (na Cidade das Maravilhas).

Os Covidiotas
Luís Louro
Editora: Ala dos Livros
Páginas: 88, preto e branco
Encadernação: capa mole
Dimensões: 230 x 210 mm
ISBN: 978-989-53039-4-6
PVP: 11,90€

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