As fotos da CCPT 2021.
Finda a Comic Con Portugal 2021, apresentamos a nossa reportagem sobre a edição deste ano.
Depois da edição de 2020 ter sido cancelada devido à pandemia que nos assola desde o inicio de 2020, chegamos à sétima edição do evento, numa nova localização, mais precisamente o Altice Arena em Lisboa.
Com todas as limitações e regras de saúde pública vigentes, pode-se considerar que o melhor deste evento, foi, sem dúvida, este se ter realizado.
Estivemos presentes no evento no dia 11 de dezembro, sábado, o dia por tradição sempre com maior afluência de visitantes ao evento, e, de certa forma, também o com mais actividades a decorrer. Como já vem sendo hábito, desde a edição de 2016, o concerto da Lisbon Film Orchestra intitulado “Hollywood in Concert”, é sempre um dos pontos altos do evento e, mais uma vez, não decepcionou, estando o palco principal (The Golden Theatre) bastante bem composto de público.
Quanto ao resto do evento, a nossa análise foca-se apenas naquilo que é o nosso core, a banda desenhada. Já sabíamos de antemão que não iria ser um evento icónico neste âmbito, com a não atribuição dos Galardões BD Comic Con Portugal (que, ao contrário do que tinha sido anunciado aquando do cancelamento da edição do evento em 2020, também não foram atribuídos o ano passado) e com o cancelamento em cima do evento dos três autores Paco Roca, Mike Grell e Matthieu Bonhomme, aliado à total ausência de oferta comercial por parte de stands de editores e lojas de BD. Por tudo isto, o evento ficou com um sabor bastante agridoce – se é verdade que as filas para os autógrafos eram diminutas, comparando com a afluência de outros anos, o que tornava fácil o contacto com os autores, por outro lado, os poucos autores presentes e os poucos painéis e atividades relacionadas com a BD sabiam a… Pouco.
Certamente sabemos que foi o evento possível, mas esperamos e desejamos que no próximo ano não só haja a possibilidade como exista real interesse e vontade em fazer muito melhor.
Partilhamos com os nossos leitores algumas fotos que tiramos no evento:
É administrador do site. Licenciado em Informática, agrega no Bandas Desenhadas dois mundos que adora – a web e a banda desenhada.
Estive no mesmo dia na Comic Con e o melhor que consigo dizer é que foi uma experiência decepcionante.
Uma desorganização completa, total ausência de informação, programas por cumprir, voluntários simpáticos mas que nada sabiam é uma total ausência de Banda Desenhada.
Qualquer papelaria de vila tem mais oferta de BD do que a que foi disponibilizada durante o evento é o facto dos organizadores não se incomodarem com isso mostra bem o seu amadorismo.
Depois de perguntar a dezenas de voluntários e funcionários onde se situava o local de autógrafos ( sem qualquer sucesso) la descobri por acaso o acanhado e quase clandestino espaço.
Quando me aproximei com o meu filho para autografar um livro do Prado, fui interceptado por um “organizador” dizendo que tinha acabado o tempo, apesar de terem passado 30 segundos e o autor estar sozinho no aquário em que o colocaram. Uma falta de sensibilidade
para com os fãs e que deixou patente o despreparo desta calamitosa organização que envergonha o país em comparação com as feiras internacionais.
A marca Comic Con internacional devia avaliar bem se quer continuar a estar atrelada a um grupo de amadores incompetentes, que apesar dos preços caríssimos que praticam, não são capazes de uma organização minimamentedigna desse nome.
Da minha parte está tratado. Não voltarei mais a nenhuma “Comic Con” organizará em Portugal.
O Bandas Desenhadas, e bem, apenas fala da área que lhe compete que é a banda desenhada, porque se formos falar de tudo o resto então a conversa é interminável. Uma parte que sempre me atrai na Comic Con é a área gaming sempre repleta de novidades quer de hardware quer de jogos, este ano nem fraco se pode considerar, totalmente inexistente. Apenas espaço para os torneios e meia dúzia de bonecada. A Comic Con só pode melhorar porque piorar é impossível. Assim não. Boas festas