O terceiro tomo da série de Carlos Trillo e Domingo Mandrafina.
A Arte de Autor prossegue a saga da família italiana Centobucchi, radicada em Nova York nos anos 30 do século passado, composta por 5 irmãos: um mafioso cruel, um padre torturado, um polícia inflexível, uma atriz e uma mãe de família que é uma assassina contratada.
Recorde-se que o volume anterior de Spaghetti Bros, esta série da autoria de Carlos Trillo e Domingo Mandrafina, encontra-se nomeado para os Prémios Bandas Desenhadas 2021 na categoria de Melhor Publicação de Humor.
Quanto a este terceiro volume, tem a sua distribuição previstas no canal livreiro para o dia 16 de fevereiro.
Clique nas imagens para as visualizar em toda a sua extensão:
Eis a sinopse da editora:
Na família Centobucchi, três irmãos: Amérigo, um mafioso sem escrúpulos, Franck, um padre, e Tony, um policial; duas irmãs: Catarina, que se tornou a famosa atriz Gipsy Boone, e Carmela, mãe de dois filhos e… Eles não têm exatamente um entendimento cordial. Amérigo é alvo de seus muitos inimigos cada vez mais poderosos que até acabam querendo atacar Frank! Quanto às meninas, elas são obcecadas pelo passado. Gipsy, estrela do cinema mudo, aceita muito mal o marco dos filmes falados e do crash da bolsa. Quanto a Carmela, sem experiência clássica, é bastante difícil para ela encontrar um emprego normal neste período de crise.
Como bom padre, Frank não suporta os pecados que pesam sobre seus irmãos, sabendo que todos lhe mentem com medo de decepcioná-lo. As incessantes discórdias e derrapagens conscientemente começaram a dominá-lo. Tony, como um bom polícia, apega-se aos seus princípios, mas aos poucos descobre que a polícia está longe de encarnar a justiça que ele defende.
Enquanto alguns tentam de alguma forma superar a grande crise de 1929, Gipsy Boone está pronta para tudo, desde que regresse ao estrelato e torna-se a musa de um jovem argumentista.
Uma imersão admirável na América impiedosa de 1929!
Carlos Trillo (Buenos Aires, 1943-2011) escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963, teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se diretor de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. Em 1975, escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna. Depois expandiu as suas atividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta, escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Mandrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina. Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N’est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores argumentistas argentinos de banda desenhada.
Domingo Mandrafina (Buenos Aires, 1945) procede da banda desenhada romântica e das adaptações cinematográficas. Da fixação no modelo de Victor de la Fuente, da colaboração com Saccomanno e Robin Wood, e, antes disso, da Escola de Diretores de Arte, do estudo com Breccia, pai, para quem ilustrará, em 1984, o único guião que o mestre fez para outro: Metrocarguero. Em 1983, depois de esbarrar com Trillo, começam a escavar juntos. Corre bem. Repetem. Incontáveis vezes. E juntos produzem a obra de que ambos mais se orgulham, Cosecha Verde, com a qual Mandrafina publicou pela primeira vez em França e lhe valeu o Prémio de Melhor Argumento no Salão de Angoulême de 1999. Não será esse o seu único prémio. Numerosos em Itália. Algum em Espanha. Outro na Suíça. O Grande Prémio de Humor em língua francesa por Viejos Canallas, uma peculiar derivação deste Spaghetti Bros, que agora se oferece aos leitores portugueses.
Veja o vídeo para saber mais:
Spaghetti Bros 3
Carlos Trillo, Domingo Mandrafina
Editora: Arte de Autor
Páginas: 196, preto e branco
Encadernação: capa dura
Dimensões: 210 x 285 mm
ISBN: 978-989-9094-03-1
PVP: 24,75€
Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.