Adaptação da obra de F. Scott Fitzgerald.
O romance norte-americano O Grande Gatsby, da autoria de F. Scott Fitzgerald, foi originalmente publicado em 1925 pela Charles Scribner’s Sons. Ao longo dos anos, foi por diversas vezes adaptado ao teatro, cinema, televisão, rádio, videojogos e banda desenhada.
No que toca à banda desenhada editada este mês no nosso país pela Relógio D’Água, é da autoria de Fred Fordham e Aya Morton, tendo sido esta adaptação publicada originalmente pela Scribner em 30 de junho de 2020.
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Eis a sinopse da editora:
“Captar O Grande Gatsby num meio visual sempre foi difícil; em alguns aspetos, a própria linguagem é a personagem principal do romance, e as outras personagens são secundárias em relação à bela prosa de F. Scott Fitzgerald. Mas, sob a forma de romance gráfico, o texto tem um papel ativo na narrativa sem ser necessário que uma esmerada voz-off ou outros expedientes acompanhem a imagem. Por este motivo, há muito que esperávamos um romance gráfico de Gatsby; é emocionante poder apresentá-lo agora.” -Blake Hazard
Fred Fordham nasceu em 1985 e cresceu no norte de Londres. Estudou política e filosofia na Universidade de Sussex enquanto trabalhava como retratista e muralista. Tem escrito e ilustrado histórias para várias publicações, entre as quais o romance gráfico de estreia de Philip Pullman.
O trabalho de Aya Morton foi destacado em Comics Art, de Paul Gravett, e exibido na London House of Illustration, além de ter recebido Awards of Excellence da Communication Arts, assim como uma menção honrosa da 3×3 Illustration Annual. Entre outros, Morton ilustrou His Dream of the Skyland, o primeiro livro da trilogia escrita por Anne Opotowsky, e trabalhou como freelancer em Londres e Portland, no Oregon, onde agora vive com o marido e os dois filhos.
F. Scott Fitzgerald nasceu em 24 de setembro de 1896 em Saint Paul, Minnesota, nos EUA. Estudou numa escola privada, Saint Paul Academy, onde a arrogância o tornaria impopular. Leitor assíduo, publicou os seus primeiros trabalhos de ficção em 1911, no jornal da Newman School, em New Jersey. Em busca dos seus sonhos de glória, alistou-se nas Forças Armadas em 1917, quando os EUA entraram na Primeira Guerra Mundial. Em junho de 1918 é enviado para Camp Sheridan, perto de Montgomery, onde conhece Zelda Sayre, então com 18 anos. Para a seduzir, escreve Este Lado do Paraíso, que, após algumas recusas, acabaria por ser publicado em março de 1920. Transformado em símbolo de uma geração, o livro obtém o êxito financeiro que permite a Scott casar-se com Zelda. O casal parte para Paris e depois para a Côte d’Azur, onde se torna o centro das atenções. É aí que, depois de Belos e Malditos, escreve o seu melhor romance, O Grande Gatsby, cujo manuscrito será lido, com agrado, por Hemingway na esplanada da La Closerie des Lilas, em Montparnasse. Apesar das críticas favoráveis, o livro não alcança as vendas esperadas. Em finais de 1926, Fitzgerald parte para Hollywood, e Zelda, atingida pela depressão, passa cada vez mais tempo em casas de repouso e hospitais psiquiátricos. Assinando um contrato favorável com a MGM, Fitzgerald escreve argumentos para pagar as dívidas, a casa de saúde de Zelda e a escola da filha. Torna-se alcoólico e atravessa períodos depressivos, fase da sua vida transposta para The Crack-Up. Apesar disso, consegue escrever Terna É a Noite após nove anos de crise. O livro é um êxito comercial relativo e Fitzgerald morre em Hollywood em 1940, deixando inacabado O Último Magnate.
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O Grande Gatsby – o romance gráfico
(baseada na obra de F. Scott Fitzgerald)
FRED FORDHAM, AYA MORTON
Editora: Relógio d’Água
Páginas: 216, a cores
Encadernação: capa mole
Dimensões: 15,5 x 23,1 cm
ISBN: 9789897832222
PVP: 17,50€
Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.