Mais uma BD de Louro.
No primeiro fim de semana do XVII Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, foi lançado Dante, o mais recente trabalho da autoria de Luís Louro. A edição da Ala dos Livros inclui ainda um caderno de extras e esboços do autor.
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Eis a sinopse da editora:
França, Segunda Guerra Mundial. Um feroz combate aéreo terá consequências inesperadas para o pequeno Dante quando uma patrulha de ocupantes nazis se instala em sua casa.
Para se proteger, Dante é forçado a entrar na floresta, sob a guarda de um companheiro improvável. Mergulhado nas luzes (e sobretudo nas sombras…) desse mundo proibido, percebe que há ligações que não se podem quebrar com o mundo real. Há monstros que nos perseguem, mas nem todos são o que parecem… Porque mesmo os monstros têm as suas histórias. No fundo, quem são os monstros, afinal: será que se escondem dentro do armário por terem medo de nós?
Luís Louro
Nasceu em Lisboa em Junho de 1965. Depois de ter terminado o ensino secundário, e desde sempre apaixonado pelas artes gráficas e pela imagem, ingressou na Escola António Arroio onde completou o Curso de Técnico de Meios Audiovisuais.
A sua incursão na BD remonta a 1980, ano em que em parceria com António José Simões (Tozé Simões), criou pequenas histórias, algumas das quais viriam a ser publicadas em diversos fanzines entre 1985 e 1990.
E é precisamente no ano de 1985 que Luís Louro vê pela primeira vez editada uma história de sua autoria numa revista de publicação regular: estávamos a 1 de Abril de 1985 e a história «Estupiditia II» surgia nas páginas do Mundo de Aventuras (revista coordenada à época por Jorge Magalhães).
Este é o ponto de partida para as publicações “profissionais” que se sucedem no Diário Popular, Jornal Júnior ou em O Mosquito (5ª série). Seria aliás no Sábado Popular, um suplemento do jornal Diário Popular, que viria a estrear-se, em Outubro de 1985, a série Jim del Mónaco (lançada em álbum, em 1986, pela Editorial Futura, que viria a publicar 4 títulos).
Paralelamente, e ainda em 1989, a parceria Louro & Simões estreia-se na Edições Asa, onde é lançado o primeiro álbum da série Roques & Folque (que contará com um total de 3 títulos). Será ainda a Edições Asa a retomar, em 1991, a série Jim Del Mónaco, tendo publicado, entre 1991 e 1997, sete álbuns a cores. Depois de um interregno de alguns anos, dois novos títulos surgem em 2015 (O Cemitério dos Elefantes) e em 2017 (Ladrões do Tempo).
A partir de 1994, ano de lançamento do primeiro tomo de O Corvo, Luís Louro deixa de contar com os argumentos de Tozé Simões e assina sozinho álbuns como Alice (1995), Coração de Papel (1997), Cogito Ego Sum I (2000), Cogito Ego Sum II (2001). Esta carreira a solo será, no entanto, pontuada por algumas colaborações com diversos argumentistas, como Rui Zink (O Halo Casto – 2000), João Lameiras e João R. Santos (Eden 2.0 – 2003), Nuno Markl (O Corvo – Laços de Família – 2007) ou Rosa Lobato de Faria (ABC das Coisas Mágicas).
Ao longo da sua carreira enquanto desenhador de BD, Luis Louro ganhou vários e importantes troféus, tendo integrado, em 1998, a comitiva “Perdidos no Oceano”, que constituiu a representação de Portugal enquanto país convidado no 25.º Festival Internacional de Angoulême. Depois de Watchers (dois álbuns publicados em 2018) e Sentinel (2 álbuns editados em 2019), Luís Louro integra em 2020 o catálogo da Ala dos Livros, com a edição de O Corvo – Inconsciência Tranquila (2020), Alice (2020), Os Covidiotas – 1ª Vaga (2021), O Corvo – Inimigos Íntimos (2021) e Os Covidiotas – 2ª Vaga (2022).
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Dante
Luís Louro
Editora: Ala dos Livros
Páginas: 128, a cores
Encadernação: capa dura
Dimensões: 235 x 310 mm
ISBN: 978-989-9108-02-8
PVP: 26,50€
É administrador do site. Licenciado em Informática, agrega no Bandas Desenhadas dois mundos que adora – a web e a banda desenhada.