O Nome da Rosa vol. 1

O Nome da Rosa vol. 1

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O Nome da Rosa de Umberto Eco é adaptado à banda desenhada por Milo Manara.

Coincidindo com o lançamento italiano pela Oblomov Edizioni, a Gradiva publica no nosso país o primeiro volume (de um total de 2 volumes) de O Nome da Rosa, uma adaptação do romance de Umberto Eco para a banda desenhada por Milo Manara.

Relembre-se que o romance foi originalmente editado em Itália em 1980 pela editora Bompiani. Viria a conhecer edição portuguesa 3 anos mais tarde pela própria Gradiva.

Em 2020, a editora italiana La Nave di Teseo, fundada pelo próprio Eco, publicou uma versão do romance, enriquecida com desenhos e notas preparatórias do autor. A edição portuguesa dessa versão foi editada pela Gradiva em 2020.

O romance que revelou o talento narrativo de Umberto Eco, agora pelo traço de Milo Manara. Dois génios numa obra-prima absolutamente imperdível. Deslumbre-se!
A Gradiva lança em Portugal, no próximo dia 16 de Maio, a adaptação para banda desenhada da obra-prima de Umberto Eco por Milo Manara, um dos mais reconhecidos desenhadores italianos, numa tradução assinada por Jorge Vaz de Carvalho. Já adaptado ao cinema pelo realizador Jean Jacques Annaud com Sean Connery no papel principal, o romance O Nome da Rosa foi editado pela primeira vez em 1980 tornando-se rapidamente num bestseller mundial.
Reconhecido sobretudo pelo seu trabalho erótico e pelas suas colaborações com Federico Fellini, Milo Manara inspirou-se na fisionomia de Marlon Brando para desenhar William de Baskerville, o frade franciscano que tenta descobrir com a ajuda do jovem beneditino Adso de Melk, quem é o responsável por uma série de mortes misteriosas que ocorrem em 1327 numa abadia medieval isolada, estruturada em torno de uma inacessível biblioteca.
Uma obra singular em que Milo Manara coloca no papel três estilos gráficos distintos que se cruzam em busca da perfeição visual. Através de cada um destes registos, Manara narra as diferentes dimensões do romance do célebre escritor italiano: as esculturas, os relevos dos pórticos e as maravilhosas e surreais iluminuras que acompanham os livros da biblioteca da abadia; a descoberta da sensualidade por Adso; a história dos frades dolcinianos considerados heréticos.  O Nome da Rosa de Manara amplia, pois, magistralmente a arquitectura literária do romance de Umberto Eco, como se de uma matrioska se tratasse, um romance que é também um livro sobre livros, que contém outros livros.
Esta adaptação não se trata, assim, de uma mera transcrição gráfica do romance mais célebre de um dos nomes maiores da literatura italiana, mas sim um trabalho de génio que lhe atribui um singular brilho visual.
À edição do primeiro volume do romance que celebrizou o semiólogo italiano pelo traço de um dos mais relevantes autores contemporâneos da banda desenhada, seguir-se-á a publicação do segundo volume em 2024 acompanhando o ritmo de publicação da editora original.
Além da adaptação de O Nome da Rosa de Umberto Eco por Milo Manara, a Gradiva publicou também a versão em texto do livro (com desenhos preparatórios do autor), assim como os seguintes romances: Número Zero, O Cemitério de PragaO Pêndulo de FoucaultA Misteriosa Chama da Rainha LoanaA Ilha do Dia Antes e Baudolino. Do mesmo autor, publicou também os seguintes livros de não-ficção: História das Terras e dos Lugares LendáriosAos Ombros de GigantesEm que Crê Quem não Crê (com Carlo Maria Martini), Seis Passeios nos Bosques da FicçãoNão Contem com o Fim dos Livros (com Jean-Claude Carrière), A Passo de CaranguejoConstruir o Inimigo, e ainda o livro de contos infantil Três Contos (com Eugenio Carmi).

Umberto Eco (1932-2016) foi um eminente filósofo, medievalista e semiólogo italiano. Estreou-se na narrativa com O Nome da Rosa (Prémio Strega 1981), a que se seguiram O Pêndulo de Foucault, A IIha do Dia AntesBaudolino, A Misteriosa Chama da Rainha Loana, O Cemitério de Praga e Número Zero. Entre as suas numerosas obras ensaísticas (académicas e outras), destacam-se: O Signo, Os Limites da Interpretação, Kant e o Ornitorrinco, A Passo de Caranguejo, Construir o Inimigo e outros escritos ocasionais, Obra Aberta, Dizer Quase a Mesma Coisa – Sobre a Tradução, Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas e Aos Ombros de Gigantes. Organizou ainda os livros ilustrados História da Beleza, História do Feio e História das Terras e dos Lugares Lendários.

Milo Manara nasceu em Bolzano, Itália, em 1945. Estreia-se na BD mais convencional em 1969, com Genius. Cria a sua primeira obra em 1974, uma adaptação de Decameron. Segue-se, em 1976, a fábula política Lo Scimmioto, distinguida em Itália com o Prémio Yellow Kid. Entre 1976 e 1978, a Larousse encomenda-lhe cinco episódios da monumental História de França em BD, e, em 1979, inaugura Giuseppe Bergman na (A Suivre). Três anos depois, aventura-se no western, concebendo Quatro Dedos (O Homem de Papel). Já na década de 80, arrisca na fantasia erótica com a publicação de O Clic (Le Déclic). Em 1985, com argumento de Hugo Pratt, publica o notável Um Verão Índio, parceria que retomará em El Gaucho.

O Nome da Rosa vol. 1 (baseada na obra de Umberto Eco)
MILO MANARA
Editora: Gradiva
Páginas: 80, a cores
Encadernação: capa dura
Dimensões: 21,5 x 30,0 cm
ISBN: 978-989-785-213-8
PVP: 24,50€

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