Homem-Aranha: Através do Aranhaverso estreia no dia 1 de junho.
O filme Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (a sequela de Homem-Aranha: No Universo Aranha), correalizado pelo português Joaquim dos Santos, juntamente com Kemp Powers e Justin K. Thompson, e com as vozes originais de Oscar Isaac, Shameik Moore e Hailee Steinfeld, entre outros, estreia nas salas de cinema nacionais no dia 1 de junho.
Vê a sátira/homenagem que realizámos neste vídeo:
Nota: vídeo curto de apenas 28 segundos e legendado (útil para quem não tiver o som disponível neste momento).
Miles Morales regressa para o próximo capítulo da saga Aranhaverso, vencedora de um Oscar®.
Uma aventura épica que transportará o amigo da vizinhança de Brooklyn, Homem-Aranha, através do Multiverso para unir forças com Gwen Stacy, e a Sociedade Aranha, uma equipa de Pessoas-Aranha encarregadas de proteger a existência do Multiverso. Mas quando os heróis combatem uma nova ameaça, Miles tem de enfrentar todos os membros da Sociedade Aranha para salvar aqueles que mais ama. Qualquer um pode usar a máscara, mas é como a usas, que faz de ti um herói.
Do estúdio e da equipe criativa que trouxeram o vencedor do Oscar Homem-Aranha: No Aranhaverso, chega o aguardado Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, o emocionante segundo filme da trilogia Aranhaverso de Miles Morales.
A equipe por trás de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso expandiu mais uma vez a definição de narrativa animada, introduzindo estilos visuais ainda mais inovadores, aproveitando a estética da banda desenhada desenvolvida para o primeiro filme, à medida que nossos heróis visitam diferentes dimensões diferentes e conhecem novos personagens de aparência única.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é realizado por Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson, com guião de Phil Lord, Christopher Miller e David Callaham, baseado nas personagens da Marvel Comics. O filme é produzido por Avi Arad, Amy Pascal, Phil Lord, Christopher Miller e Christina Steinberg. Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman, Aditya Sood e Brian Bendis são os produtores executivos. O elenco de vozes conta com Shameik Moore, Hailee Steinfeld, Brian Tyree Henry, Luna Lauren Velez, Jake Johnson, Jason Schwartzman, Issa Rae, Karan Soni, com Daniel Kaluuya e Oscar Isaac.
O Segundo Capítulo do Aranhaverso
Como fazer uma sequela de uma longa-metragem de animação vencedora do Oscar, que faturou mais de 384,3 milhões de dólares em todo o mundo e redefiniu como poderia ser um filme de animação em CGI, enquanto se introduz uma nova versão multicultural de um super-herói clássico da Marvel? A resposta parece ser elevar o visual, levar o público a novos lugares e oferecer desenvolvimentos surpreendentes no enredo, sem nunca esquecer o núcleo emocional da história.
“O primeiro filme foi astronomicamente desafiador e a equipe trabalhou nele até ao último segundo“, lembra a presidente da Sony Pictures Animation, Kristine Belson. “Começámos a pensar na sequência imediatamente depois de encerrarmos o primeiro filme, em 2018. Claro que [os fuionistas e produtores] Phil Lord e Christopher Miller sempre souberam para onde íamos com esta história. O que foi empolgante na sequela foi que tivemos uma grande mistura de recém-chegados e talentos que regressaram. Acredito que obténs sempre os melhores resultados em situações como esta. Todos sabemos que fazer um filme de animação requer uma grande equipa, mas para o Aranhaverso, definitivamente, é preciso uma aldeia“.
Belson menciona que o talentoso grupo de artistas e técnicos, tanto na Sony Pictures Animation quanto na Sony Pictures Imageworks, se desafiou a cada minuto do dia para levar a sequela a novos patamares visuais. “O que tem sido muito divertido é tentar superar o que fizemos com o estilo visual no primeiro filme, que incluiu a incorporação de elementos 2D que homenageavam o visual gráfico da banda desenhada. Na sequela, aventuramo-nos mais pelo Aranhaverso e isso dá-nos novas oportunidades de explorar diferentes estilos de animação e criar cenários visuais memoráveis que foram além do que fizemos no filme original”.
A produtora do filme, Amy Pascal, diz: “Este filme é muito maior e terá toda a ação que todos procuram. Mas o que eu espero que consigamos é que as sequências de ação estejam ligadas ao desenvolvimento do personagem e que estejamos sempre a contar uma boa história – nós fomos bastante agressivos quanto a isso. A escala é, realmente, grande e entramos em muitas, muitas versões diferentes do Aranhaverso e da cidade de Nova Iorque“.
“Acho que um tópico que aparece no filme é que os heróis existem em todas as culturas“, diz o produtor veterano Avi Arad. “Eles têm os seus problemas e desafios pessoais. Miles Morales enfrenta alguns dos mesmos problemas que Peter Parker. Eles enfrentam essa confusão sobre o seu papel e o que têm que fazer para consertar tudo o que correu mal nos seus mundos. Todos esses assuntos enormes são sobre a família, amizade, amor, ambição… Todos são abordados nesta sequela“.
Uma Nova Teia para o Aranhaverso
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso continua a narrar a aventura de Miles Morales, o herói meio afro-americano e meio porto-riquenho que foi introduzido pela primeira vez na banda desenhada pelos criadores Brian Michael Bendis e Sara Pichelli em 2011. A liderar a tarefa de contar esta nova parte da história está a brilhante dupla vencedora do Óscar® Phil Lord e Chris Miller (Homem-Aranha: No Aranhaverso, Chovem Almôndegas, O Filme LEGO), o escritor Dave Callaham (Mulher-Maravilha 1984, Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis) e os realizadores Joaquim dos Santos (realizador/produtor executivo de A Lenda de Korra, Avatar: O Último Airbender e Voltron: Legendary Defender), Kemp Powers (correalizador/guionista nomeado aos Óscares de Soul: Uma Aventura com Alma) e Justin K. Thompson (designer de produção do primeiro filme do Aranhaverso e dos dois filmes Chuvem Almôndegas).
“O que é realmente inspirador é que cada um dos nossos novos realizadores foi capaz de trazer algo único para a experiência, uma força pessoal ou ponto de vista completamente diferente do nosso“, diz Lord. “Nós, definitivamente, queríamos superar o que tornou o primeiro filme especial. O objetivo era torná-lo mais divertido, mas também ser capaz de ser mais profundo no que toca ao Miles, o que é que é desafiador no que toca a crescer na sua família e aprender a se tornar o seu pleno eu, e, de alguma forma, estabelecer a proximidade que ele quer ter com a sua família e a independência que ele quer ter enquanto jovem“.
Para Miller, a sequela proporcionou uma oportunidade de mergulhar em temas mais complexos na vida de Miles e de todos os outros personagens principais. “Uma das coisas que realmente se destaca é essa ideia de que uma pessoa pode escrever a sua história“, explica. “Mesmo que todos tenhamos muitas coisas em comum e haja certos caminhos mais habituais, uma pessoa ainda precisa encontrar o seu próprio caminho e avançar à sua maneira. Acho que isso é o que é fixe sobre o Miles enquanto personagem no primeiro filme – e exploramos mais essa ideia na sequela“.
A equipa criativa sabia que os fãs do primeiro filme têm grandes expectativas quando se trata de animação gerada por computador e como é explorada esta forma de arte. “Pegamos em tudo o que fizemos no primeiro filme e o elevamos a um novo nível“, diz Miller. “Com este filme, estamos a visitar universos diferentes, e cada universo tem sua própria estética e estilo artístico. Cada um é extremamente diferente dos outros do ponto de vista visual, e aquilo que os profissionais da Sony Pictures Animation e Imageworks projetaram não são limitadas por absolutamente nada. Eles podem fazer um espetáculo 3D imersivo sobre qualquer coisa que se possa imaginar, pintar e conceber – e isso, muitas vezes, deixa-nos de boca aberta“.
Peter Ramsey, um dos realizadores do primeiro filme, também retorna ao Aranhaverso, desta vez como produtor executivo. “Quando começamos a analisar algumas das novas ideias para o filme, foi realmente irresistível voltar a este mundo e ver para onde o Miles vai a seguir“, lembra Ramsey. “Ele já tem um pouco mais de experiência quando começamos o nosso segundo filme, pelo que podemos ver que tipo de novos problemas e desafios ele tem que enfrentar agora. Espero que o público se sinta satisfeito por reencontrar um bom amigo, enquanto ele passa por momentos realmente complicados e traiçoeiros. Acima de tudo, espero que sua estória seja tão poderosa e emocionalmente forte quanto foi no filme original“.
A visão dos três
O trio de realizadores que lidera a sequela percebeu que o filme seria mais desafiador do que qualquer um dos projetos anteriores nas suas impressionantes carreiras. Justin K. Thompson, que trabalhou com Lord e Miller em várias funções nos últimos 15 anos e foi designer de produção do primeiro filme, diz que aproveitou a oportunidade de comandar a sequela juntamente com Kemp Powers e Joaquim dos Santos.
“Havia tantas coisas que queríamos fazer no primeiro filme que ainda não sabíamos como ou que ainda não tínhamos pensado até terminarmos de ver o filme“, lembra Thompson. “Tivemos a oportunidade de pegar em tudo o que aprendemos e ir ainda mais longe e quebrar mais fronteiras, tanto em termos visuais como de enredo. Acho que todos esses ótimos visuais são tão bons quanto a sua história, e é por isso que os realizadores e os guionistas foram capazes de alcançar o que fizeram com tanto sucesso no primeiro filme“.
Thompson revela que a sequela deu aos realizadores a oportunidade de homenagear alguns dos artistas de banda desenhada que admiraram toda a sua vida. “Porque há todos esses olhares diferentes – todos os diferentes artistas de BD que já desenharam o Homem-Aranha ou a Mulher-Aranha fizeram-no com diferentes meios, e todos os desenharam de forma ligeiramente diferente“, ressalta. “Então, alguns usam marcadores, outros usam pincéis, ou caneta e tinta, ou lápis. Então, o que é emocionante é ser capaz de explorar todas essas técnicas diferentes e trazê-las para um espaço tridimensional para que pareça imersivo. Podes entrar nestes mundos, entrar realmente numa dessas bandas desenhadas com os meios ecléticos da qual é feita“.
Joaquim dos Santos recorda como entrou para a equipa. “Lembro-me que ainda estavam a findar o primeiro filme e, quando tive um vislumbre do que estava realmente a acontecer, a minha mente ficou absolutamente deslumbrada“, diz. “Eu fui um grande fã de animação e BD durante toda a minha vida, e este projeto incorporou essas influências e levou a forma de arte a um outro nível.“
“Um dos maiores trunfos de estar numa produção de Lord and Miller é que toda a gente tem voz na sala“, continua Santos. “Se uma ideia está a funcionar, não importa de onde veio. É colocada. Muitas vezes, brincamos sobre o fato de que, como uma equipa de três realizadores, cada um de nós tem os seus próprios superpoderes individuais. Justin [K. Thompson] foi o designer de produção no primeiro filme, tem um olho incrível para o design e sabe como impulsioná-lo, especialmente quando se está a visitar todos estes mundos diferentes. Kemp [Powers] é, obviamente, um escritor incrível. Ele tem esse histórico fantástico de trabalho, que recebeu todos os elogios e merece ainda mais porque é um virtuoso absoluto. A minha própria formação é como artista de histórias, então o meu poder é sobre contar histórias visualmente através do trabalho de câmara. Estamos constantemente a verificar o trabalho uns dos outros e a mostrar uns aos outros o que estamos a fazer, e todos têm uma palavra a dizer. É um processo muito democrático“.
Powers compara realizar um enorme filme de animação como o Aranhaverso a saltar de um comboio de alta velocidade enquanto está em movimento. “É preciso aprender muita coisa rapidamente“, observa. “Fazer qualquer filme de animação é um processo tremendamente colaborativo e agarrei a oportunidade de trabalhar com um grupo de pessoas incrivelmente talentoso. Eu acreditava que eles realmente mudaram o paradigma no mundo da animação longa-metragem. É um filme que é tecnologicamente bonito, e também foi uma história tão cheia de emoções.” Ele acrescenta: “Somos todos contadores de histórias, e estamos sempre a correr atrás de uma história bem contada e, honestamente, não há história maior do que a história do Homem-Aranha. Ele sempre foi um dos meus super-heróis favoritos, e Miles Morales imediatamente se tornou um dos meus personagens favoritos, e ter a oportunidade de trabalhar com todos estes diferentes personagens do cânone do Homem-Aranha, e criar o que eu espero que seja um novo cânone neste mundo, foi realmente um sonho tornado realidade“.
Os três realizadores têm a sensação de que o passeio de alto voo deste verão pelo Aranhaverso superará as expectativas de todos. “Sinto que temos o potencial de realmente surpreender todos, mantendo as raízes do que torna este filme tão especial – que é uma história sobre Miles Morales e a sua família, os seus amigos, a sua luta“, diz Powers.
Novas ferramentas
Patrick O’Keefe, designer de produção do filme que também contribuiu para o primeiro filme do Aranhaverso como diretor de arte, menciona como as novas tecnologias desenvolvidas na Sony Animation ajudam a preencher a lacuna entre um visual 2D mais estilizado e os visuais CG de última geração. “Houve um tempo em que todos desenhavam no papel e podias sentir a intenção e a mão de cada artista“, diz ele. “Para fazer um filme desta escala e alcance, precisamos fazê-lo através de um pipeline de CG. Também é intrínseco ao estilo da narrativa e, no entanto, queremos essas técnicas tradicionais casadas com esta tecnologia moderna futurista. Então, estão a ser construídas novas ferramentas internamente para delinear os nossos personagens com linhas de tinta à medida que eles se movem pelo espaço“.
O diretor de arte Dean Gordon acrescenta: “Um dos maiores desafios e recompensas deste projeto foi descobrir como desenvolver a identidade visual clara e a assinatura de cada um dos mundos que visitamos. Isso significa que a forma como pensamos sobre cada mundo e construímos as imagens tem de ser realmente diferente. O melhor é que não temos que nos preocupar se estamos a fazer algo que não será possível. A nossa missão é criar a arte e depois entregá-la aos departamentos técnicos e eles conseguirão recriar estas ilustrações vívidas e diferentes. Somos capazes de deixar a arte conduzir e inspirar o que está lá em cima no ecrã, em vez de nos concentramos no que é que a tecnologia pode ou não fazer“.
“Alguns dos novos personagens ou as versões atualizadas dos antigos são certamente mais gráficos por natureza“, diz Alan Hawkins, chefe de animação de personagens. “A natureza angular de alguns dos projetos e o escopo geral e a escala são muito maiores. Estamos indo para mundos em que nunca estivemos, e cada um desses mundos vem com regras, circunstâncias e sensibilidades de design especiais. Continuamos a refinar coisas que funcionaram e a aumentar os elementos que não receberam tanta atenção no primeiro filme. Além disso, quando se trata da atuação e da complexidade e da profundidade que todos querem, é muito mais difícil. Cada personagem tem muitas camadas de desejos, necessidades e motivações. Tivemos que realmente mergulhar nos nossos temas e ideias, com um grande foco em nuances, porque as variações mais sutis nas ações de um personagem podem enviar mensagens diferentes para o público“.
O chefe da história do filme, Octavio E. Rodriguez (correalizador do longa-metragem Ron Dá Erro, de 2021), diz que foi emocionante fazer referência a clássicos como Akira, Blade Runner e a arte do designer futurista Syd Mead, enquanto ele e sua equipa pesquisavam os diferentes cantos do Aranhaverso. Ele também elogia os esforços do filme para representar diferentes culturas, raças e países ao redor do mundo. “Tentámos ser o mais autênticos possível com as várias personagens e ambientes“, nota. “Oferecemos este olhar paralelo de todos estes outros heróis do Aranha na Índia, Inglaterra e outros locais. Espero que o público saia com a mensagem de que a vida pode ser difícil, mas tem que se seguir em frente e continuar o seu caminho. Não há problema em pedir ajuda! É muito interessante estar a trabalhar num filme que se sabe que as pessoas vão querer rever para absorver todos os detalhes“.
Trailer:
Título Original: Spider-Man: Across the Spiderverse
Título Português: Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Realização: Joaquim dos Santos, Kemp Powers, Justin K. Thompson
Elenco (Versão Original): Oscar Isaac, Shameik Moore, Hailee Steinfeld
Elenco (Versão Dobrada): Fábio Silva, Laura Dutra, Gilmário Vemba, Papillon, Paulo Pires, Soraia Tavares, António Raminhos, Guillaume Lalung, Mafalda Luís Castro, Tiago Retré, Bruno Ferreira
Interessada em artes visuais, gosta de cozinhar, perder-se nos serviços de streaming e redes sociais. Quando o irmão deixa, joga videojogos.