
Sambre III-IV, tomo duplo da série de Yslaire.
Como prometido, após a publicação do álbum duplo inédito Sambre vol. V–VI: Maldito Seja o Fruto do seu Ventre… | O Mar Visto do Purgatório…, a Arte de Autor tinha iniciado a reedição dos primeiros 4 álbuns da série no nosso país com Sambre vol I-II: Nada Mais me Importa… | Eu Sei que Tu Virás… em abril. Em agosto, termina a reedição de Sambre com o volume duplo Sambre III-IV: Liberdade, Liberdade… | Teremos de Morrer Juntos.
Estes dois álbuns foram publicados originalmente no mercado francófono pela editora Glénat, datando Revolução, Revolução de 1993 e Teremos que Morrer Juntos de 1996.





Para além do tempo, para além do ódio dos homens, o caso de amor entre Bernard Sambre e Julie, como uma brasa incandescente, irradia com toda a sua beleza nesta obra-prima. Yslaire escreve com as deslumbrantes palavras de paixão e desenha ardentemente este hino ao amor impossível.
Sambre ou a ilustração exacta e perfeita do “Romantismo”, entre a escuridão da alma e a queima dos sentimentos. Um monumento.
Liberdade, liberdade…
Capítulo III
Paris, 21-22 de Fevereiro de 1848.
A revolta ressoa pelos ares e o povo mobiliza-se aos gritos de “Liberdade, liberdade…” Mas ela tem tantas faces… A daquela, a guiar o povo, que Delacroix pintou em 1830, a de 1848, que Valdieu não pintará, e depois, aquela com que Bernard sonha e que se assemelha a uma rapariga de olhos vermelhos… Naquele período conturbado, cada um pagará o preço por ter querido possuí-la, e mudar o seu destino… porque A Guerra dos Olhos é eterna e impiedosa.
Teremos de morrer juntos?
Capítulo IV
Paris, 23 de Fevereiro de 1848.
Pela manhã, a revolução parece ter falhado. Mas a tragédia estava apenas a começar.
Há um provérbio árabe que diz “não é a bala que mata mas sim o destino…” E o que Bernard e Julie juraram, foi morrerem juntos… A história de um amor louco e de uma revolução demasiado jovem que acaba em sangue.
Bernard Hislaire, nascido em 1957, em Bruxelas, na Bélgica, é um autor, desenhador e pioneiro digital que se reinventa a cada projeto, mudando de estilo, suporte e assinatura (Yslaire, Hi-slaire, iSlaire, Sylaire…). Através dessas metamorfoses, surge um artista que questiona o seu tempo ao longo da História. A sua estreia na banda desenhada aconteceu na revista Spirou, aos 16 anos, e três anos depois, em 1978, lançou a série Bidouille et Violette. Em 1985, em parceria com Balac (pseudónimo de Yann), desfeita após o primeiro álbum, dava início à tragédia romântica dos Sambre, aclamada pela crítica e pelo público como uma das grandes obras da década. Essa saga prosseguiu, de forma intermitente até aos dias de hoje, em oito álbuns e três ciclos paralelos. Destes últimos, Yslaire apenas escreveu o argumento, entregando o desenho a Jean Bastide e Vincent Mézil (La guerre des Sambre – Hugo & Iris), Marc-Antoine Boidin (La guerre des Sambre – Maxime & Constance e La guerre des Sambre – Werner & Charlotte). Os quatro primeiros álbuns de Sambre, correspondentes ao primeiro ciclo, foram editados em Portugal, o primeiro pela Baleia Azul (1985) e os três seguintes pela Witloof (2003) e em 2023 pela Arte de Autor em volumes duplos os álbuns I e II, III e IV e V e VI. A partir de 2000, multiplicou os encontros criativos, em colaborações com os realizadores Jaco van Dormael e Didier Roten, para o cinema, Jacques Neefs e Alain Populaire, para o teatro, e o arquiteto Francis Metzger, para cenografias públicas.
Sambre vol III-IV: Liberdade, Liberdade… | Teremos de Morrer Juntos.
YSLAIRE
Editora: Arte de Autor
Páginas: 120, a cores
Encadernação: capa dura
Dimensões: 235 x 310 mm
ISBN: 978-989-9094-33-8
PVP: 29,50€

Fundador e administrador do site, com formação em banda desenhada. Consultor editorial freelance e autor de livros e artigos em diferentes publicações.