Jutlândia e Trafalgar: As Grandes Batalhas Navais

Jutlândia e Trafalgar: As Grandes Batalhas Navais

Jutlândia e Trafalgar

Análise de Jutlândia e de Trafalgar.

Ao longo de milénios, elas foram muitas. Da terrível Batalha do Delta (entre o Império Egípcio e os Povos do Mar há quase 4000 anos) à Batalha das Falkland (entre ingleses e argentinos em 1982), muitos foram os homens que entregaram as suas almas às ondas dos sete mares. Das que ficaram para a história, Jutlândia e Trafalgar apresentam características e desfechos que as tornam únicas.

E é precisamente com estes dois acontecimentos bélicos que a Gradiva inaugura a sua colecção As Grandes Batalhas Navais – Jutlândia na Primeira Guerra Mundial e Trafalgar durante as Guerras Napoleónicas.

A colecção original conta já com 22 títulos e os argumentos são sempre de Jean-Yves Delitte (Pintor Oficial da Marinha e Membro Titular da Académie des Arts & Sciences de la Mer), que também nos brinda com a sua arte espectacular em vários álbuns. Aliás, é dele a arte de Jutlândia (cf. sinopse e previews da edição nacional aqui), estando a de Trafalgar a cargo de Denis Béchu (cf. sinopse e previews da edição nacional aqui).

Ambos os álbuns têm ainda duas características que os tornam ímpares no mundo da 9.ª Arte. A primeira é que Dellite oferece-nos sempre um “dossier histórico” no final de cada livro, no qual encontramos a contextualização histórica, as estratégias e o desenrolar de cada batalha, inovações técnicas, armamentos e episódios distintivos.

A segunda característica reside no facto de as traduções serem feitas com o cuidado, o conhecimento e a dedicação de um especialista da matéria, o Comandante Ribeiro Cartaxo, licenciado em Ciências Militares-Navais e, entre outros cargos, Director da Biblioteca Central da Marinha.

Sendo assim, e longe dos tempos onde expressões como “Água!”, “Um tiro num barco de dois canos!” ou “Submarino ao fundo!” lançavam o nosso imaginário pela crista das ondas em busca de inimigos quase invisíveis, mergulhemos na realidade histórica e…

Vamos às histórias!

Jutlândia e Trafalgar

Nos dias iniciais da Primeira Guerra Mundial, um navio da Marinha Imperial alemã, a Kaiserliche Marine, encalha num banco de areia a menos de uma milha náutica de Odensholm, uma ilha russa. Em menos de nada, a artilharia russa abre fogo sobre o navio destruindo-lhe a proa por completo. A tripulação apressa-se a fugir. Uma patrulha sobe a bordo e o oficial do serviço de Informações descobre o inesperado: um documento secreto com o plano de ataque do Kaiser Guilherme II para aniquilar a frota inglesa dali a dois anos, em maio de 1916.

Jutlândia e Trafalgar

Em fevereiro de 1915, o Estado-Maior da Esquadra de Alto-Mar da Marinha Imperial está reunido ao mais alto nível. O general Von Moltke trás a notícia ao almirante e ao Contra-Almirante: o Kaiser deu a ordem! É altura de esmagar a Marinha Inglesa.

No Sussex, em Inglaterra, o comandante Thomas Bonham assume o comando do temível HMS Black Prince. Tem ordens para aparelhar com urgência e juntar-se à grande frota do almirante Jellicoe.

Os ingleses estão ao corrente dos planos do Império alemão. No dia J eles lançam-se ao encontro da frota da Deutsches Kaiserreich. A 31 de maio de 1916, a grande frota britânica do almirante Jellicoe enfrenta a Hochseeflotte da marinha imperial alemã comandada pelo almirante Scheer. A batalha sangrenta desenrola-se a noroeste da península dinamarquesa da Jutlândia, no Mar do Norte.

Jutlândia e Trafalgar

Esta será a última grande batalha naval da Primeira Guerra Mundial e nela se ditará a supremacia sobre os mares.

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