As Marvels: Crítica. Estreia 9 de novembro!

As Marvels: Crítica. Estreia 9 de novembro!

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As Marvels – Ao sabor dos tempos! Análise do filme As Marvels.

No dia 9 de novembro, estreia o filme As Marvels nas salas de cinema nacionais. Já vimos o filme e esta é a nossa crítica sem spoilers.

Foi em 2008 que foi lançada a primeira pedra… o primeiro filme que iria dar azo a que ao longo de 15 anos fosse criado o universo cinematográfico melhor alicerçado da história do cinema. São 32 longas metragens que colocam os heróis da Marvel a interagir uns com os outros em histórias de origem, batalhas contra arqui-inimigos e batalhas épicas cósmicas.

Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Viúva Negra, Hawkeye (Gavião Arqueiro), Thor, Homem Formiga, Vespa, Feiticeira Escarlate, Visão, Pantera Negra e Homem-Aranha são apenas alguns dos super-heróis que nunca achámos ser possível ver no grande ecrã de forma credível.

Mas, quase na origem de tudo (com excepção do Capitão América), veio a saber-se, está a Capitão Marvel que já protagonizou um dos 32 filmes da Marvel.

Agora, acaba de estrear a 9 de Novembro o 33.º filme com o título As Marvels, no qual Carol Danvers, a Capitão Marvel, é uma das três protagonistas.

Fiquemos com a sinopse da Marvel Studios:

“Carol Danvers, também conhecida como Capitão Marvel, recuperou a sua identidade da tirania Kree e vingou-se da Inteligência Suprema. Mas, consequências imprevisíveis levam Carol a carregar o fardo de um universo desestabilizado. Quando os seus deveres a enviam para uma fenda espacial anómala ligada a um revolucionário Kree, os seus poderes interligam-se com os da super-fã de Jersey City, Kamala Khan, também conhecida como Ms. Marvel; e com os da Capitão Monica Rambeau, agora uma astronauta da S.A.B.E.R. Agora “As Marvels”, um trio improvável, precisa unir-se e aprender a trabalhar em conjunto para salvar o universo.”

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Antes de mais, é preciso dizer-se que a Marvel dividiu o lançamento dos seus filmes em fases. E cada grupo de fases corresponde a uma saga. E é assim que tem de ser visto o filme As Marvels.

Da Fase 1 à Fase 3 tivemos A Saga do Infinito. Da Fase 4 à 6 teremos a Saga do Multiverso, sendo que as Marvels correspondem ao terceiro filme da Fase 5.

Realizado por Nia DaCosta, As Marvels têm como principais actores Brie Larson (Carol Danvers/Capitão Marvel), Iman Vellani (Kamala Khan/Ms. Marvel), Teyonah Parris (Capitão Monica Rambeau), Samuel L. Jackson (Nick Fury) e Zawe Ashton (a vilã Dar-Benn).

Como se pode constatar, o elenco é maioritariamente feminino e segue a onda actual de “empoderamento feminino”. Toda a história gira à volta da Capitão Marvel, da Ms. Marvel e da Capitão Rambeau. São elas, mais do que a vilã Kree, Dar-Benn, que funcionam como o motor da história.

Quer pela narrativa, quer pela montagem, parece-me que a realizadora pretende que Ms. Marvel/Kamala Khan seja a protagonista das protagonistas. Contudo, embora ganhe muitas das cenas, sobretudo à custa de humor e de uma mãe “deliciosa”, para mim não é ela a melhor das personagens. Esse papel cabe à Capitão Rambeau, personagem com uma muito maior densidade psicológica, assertiva, mas com inseguranças, valente, mas por vezes frágil.

Nos comic books, esta super-heroína foi criada por Roger Stern e John Romita, Jr. em 1982. Monica Rambeau começou por responder pelo nome de código de Capitã Marvel, mudando-o ao longo dos anos, e fez parte dos Vingadores.

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Já a personagem de Ms. Marvel/Kamala Khan, resulta, sobretudo pela contracena da sua família e do humor que dela deriva. Para além disso, como super-fã da Capitão Marvel, passa metade do filme a admirá-la.

Quanto à Capitão Marvel, para além de líder incontestável, carrega o fardo de um segredo que mantém quase até ao fim do filme.

As três interagem de uma forma quase simbiótica, o que permite a Nia DaCosta realizar cenas de acção absolutamente frenéticas, nas quais as três protagonistas trocam de posição umas com as outras num abrir e fechar de olhos, completando as acções de quem substituem.

Aliás, todas as cenas de acção deste filme, sejam elas lutas corpo a corpo, batalhas campais, aéreas ou siderais, são muito bem pensadas, realizadas e executadas, sendo de uma criatividade e inventividade inquestionáveis. Entre muitas outras, uma das minhas cenas de acção favoritas é a da queda livre…

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