Mercado do Contra

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A 1.ª edição do Mercado do Contra ocorre no dia 10 de fevereiro.

No dia 10 de fevereiro, ocorre a 1.ª edição do Mercado do Contra – Fanzines e Banda Desenhada Independente, organizado pela Gorila Sentado, Turbina Associação Cultural e Livraria Mundo Fantasma. O evento tem lugar no Shopping Center Brasília, entre as 10h00 e as 19h00, coincidindo com a inauguração oficial da Bedeteca, projeto gerido pela Turbina Associação Cultural com o apoio da Livraria Mundo Fantasma.

Presenças confirmadas no Mercado do Contra

Já se encontra confirmada a presença de André Caetano, Ricardo Baptista, Filipe Abranches – Umbra, Pedro Moura, Marco Filipe Fraga e Filipe Duarte- Associação Tentáculo, Paulo J. Mendes, Daniel da Silva Lopes – Gorila Sentado, Associação Cão Raivoso, Sama, Colectivo Goteira, Rudolfo Silva – Palpable Press, Diogo Campos, Hugo Teixeira, Magma Bruta, Miguel Gonçalves – Nightmare Ink, Gonçalo Sobral, MASSACRE, Erva Daninha, Matilde Feitor, Colectivo Nó, Vitor Hugo, Marco Mendes – Turbina, Carlos Sêco, Chaputa! Records e Music & Riots

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Open Call para autores

Os autores de fanzines e autoedição de banda desenhada podem candidatar-se a estar presentes no evento, havendo um número limitado de vagas. Para se inscrever, devem remeter um e-mail com o nome, breve biografia e portfólio (site e/ou redes sociais) para mercadodocontra@gmail.com. A inscrição tem o custo de 10,00€, com mesa incluída. As inscrições terminam dia 31 de janeiro.

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Oficina “Desenho em Diário Gráfico” por Paulo Mendes

O programa integra também a oficina “Desenho em Diário Gráfico” por Paulo Mendes, vencedor do Prémio Melhor Obra Nacional com Distribuição Comercial da 4.ª edição dos Prémios Bandas Desenhadas com Elviro. O workshop ocorre entre as 10h00 e as 13h00. A oficina iniciará com uma abordagem ao universo do Urban Sketching:

  • O diário gráfico na era da tecnologia
  • A importância da prática diária
  • O desenho de rua e os Urban Sketchers
  • Tipos de registos, técnicas e estilos
  • A banda desenhada e o urban sketching
  • Tipos de cadernos, papéis e formatos
  • Materiais para desenhar e para colorir

Com alguma literatura auxiliar, serão mostrados exemplos de diversos artistas nacionais e estrangeiros.
 Seguir-se-á um exercício prático no exterior do recinto, terminando com a reunião dos trabalhos e observações finais.
A inscrição é limitada a 15 participantes com um preço de 10,00€, aos quais será fornecido material impresso. Os interessados devem remeter e-mail para mercadodocontra@gmail.com com o título “workshop”.

Exposição, painel e lançamento

Existem mais atividades agendadas a coincidir com a inauguração da Bedeteca.

Pelas 15h00, inaugura a exposição “Companheiros da Penumbra“, com originais da obra homónima de Nunsky (Chili com Carne, 2022) na Galeria Mundo Fantasma.

E, também pelas 15h00, está agendada uma conversa em torno desta BD e da cena alternativa do Porto dos anos 80/90, com a presença de Esgar Acelerado (editor de fanzines e de discos), Carlos Moura (alternador de discos), José Alberto Pinheiro (professor e ex -editor de fanzines) e Miguel T. (proprietário da Piranha, ex-Peresgótika Records e Fanzine, ex-O Arco do Cego – programa de rádio).

Pelas 18h00, o clube de banda desenhada Cão Raivoso (da Escola Artística Soares dos Reis) realiza o lançamento do primeiro número do seu fanzine. A criação de um clube de Banda Desenhada em contexto escolar tem por objetivo promover a banda desenhada enquanto meio de expressão artística e literária. Incentivar os/as alunos/as à criação de hábitos de leitura e de desenho, à exploração e partilha de conteúdos diversos (música, poesia, textos de opinião, ilustração, cartoons etc.), dar a conhecer as inúmeras atividades e eventos de banda desenhada que anualmente têm lugar por todo o país, bem como editoras e autores a nível nacional e internacional. O nome atribuído ao clube e respetivo fanzine – Cão Raivoso – é surripiado a Sérgio Godinho, conhecido cantautor português que escreveu esta cantiga para o seu álbum À Queima Roupa, de 1974. Um álbum de teor contestatário e politicamente atento, bastante comum numa determinada corrente da música portuguesa da altura, não fosse o ano de lançamento do álbum o ano da Revolução dos Cravos. E porque o tom contestatário, o grito e a revolta são próprios da juventude, pareceu o nome mais indicado para este clube, um espaço que se deseja aberto ao diálogo, à liberdade criativa à análise de conteúdos, à criação de histórias, imagens, artigos que advenham de temáticas próximas aos nossos alunos/as e ex-alunos/as.

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