Cartoons do Ano 2023

Cartoons do Ano 2023

Cartoons do Ano 2023

Cartoons do Ano 2023 compila trabalhos dos 12 autores nacionais expostos no Cartoon Xira 2024.

Como é habitual, a chancela editorial Documenta, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, editou o álbum Cartoons do Ano 2023, por ocasião da 25.ª edição da Cartoon Xira, que está patente entre 24 de fevereiro e 5 de maio de 2024 no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira.

A exposição, novamente comissariada pelo cartoonista vilafranquense António Antunes, traça a retrospetiva do ano anterior através dos melhores cartoons publicados em 2023, reunindo alguns dos melhores trabalhos dos cartoonistas portugueses André Carrilho, António Maia, Cristiano Salgado, Cristina Sampaio, Daniel Garcia, Henrique Monteiro, João Fazenda, Nuno Saraiva, Pedro Silva, Rodrigo de Matos e Vasco Gargalo, para além do próprio António Antunes.

«Sabem o que se passou em 2023? Sim? Não? Têm uma vaga ideia? Pois venham daí, que vamos mostrar-lhes. E foi a descrença que se impôs, havendo quem queira fazer dela adubo para as escolhas de março. Serão outros quadros, evidentemente. Nestes, ainda temos os de um recente rei inglês e os de um rufia americano, perigos verdadeiros com barbas e sem barbas, maquinetas que pairam sobre nós como ameaças, e os malabarismos do costume a transformarem a dor do mundo num sorriso que é também sinal de resistência e alerta. O melhor é recomeçar a visita, a partir daqui. E já que recomeçamos, tratemo-los pelo nome. Não são quadros, são cartoons. Vemo-los em jornais, revistas, televisão, Internet, redes sociais. São uma das maiores expressões de liberdade no mundo de hoje, armas inestimáveis no combate a opressões, injustiças, ditaduras, violências de todo o tipo. Apropriando-se, habilidosamente, de traços reconhecíveis noutras artes e géneros (desenho, pintura, fotografia, reportagem, crítica, opinião), mostram numa só imagem aquilo que exigiria muitas palavras para explicar. E aqui reside muita da sua força e do seu encanto, alvos da ira dos que os entendem como ameaça, perseguindo (ou mesmo assassinando) os seus autores. É por isso que, ao longo dos anos, em tempos de paz ou de guerras, o cartoon é e continua a ser indispensável ao entendimento do que nos rodeia. A sua liberdade é a liberdade de todos nós.» – Nuno Pacheco

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