E Depois do Abril

E Depois do Abril

e depois do abril

E Depois do Abril, da autoria de André Mateus e Filipe Duarte.

Em março, no ano em que se celebram os 50 Anos da Revolução do 25 de Abril, a Escorpião Azul editou o segundo álbum de banda desenhada do duo André Mateus e Filipe Duarte, intitulado E Depois do Abril.

Esta ficção especulativa enquadra-se no subgénero de história alternativa, na qual se constrói um Portugal diferente do atual após um facto divergente da nossa História: a Revolução dos Cravos falhou.

No final do livro, encontra-se um dossier de 9 páginas com extras, que incluem o estudo de capas e personagens, bem como outras ilustrações.

Num Portugal alternativo em que a revolução de 25 de Abril de 1974 falhou e a ditadura permanece até aos dias de hoje, Alfredo Loureiro, um dos soldados que serviu sob as ordens do Capitão Salgueiro Maia, é um veterano e dividido inspector da PIDE à espera da reforma quando recebe a notícia que mais temia: a sua ex-mulher, Celeste Horta, líder e símbolo máximo do partido político clandestino FLOP (Frente de Libertação do Operariado Português) acaba de ser capturada. O que se segue é uma luta feroz pela liberdade. Pela sua mulher. Pela sua família. E pelo seu país. Inspirada em grandes clássicos da literatura de ficção especulativa como O Homem do Castelo Alto, de Philip K. Dick, Fatherland, de Robert Harris e V de Vingança, de Alan Moore e David Lloyd, E Depois do Abril é uma ficção histórica em banda desenhada colorida predominantemente e simbolicamente a preto e vermelho.

André Mateus (Lisboa, 1990) licenciou-se em Ciências da Cultura – Comunicação e Cultura pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2012, completando a sua formação com um curso em Escrita para Cinema, TV e New Media na RESTART – Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias no ano seguinte. Trabalhou no talk show É a Vida, Alvim do Canal Q e tem trabalhado como guionista para a televisão e cinema. Paralelamente, tem-se dedicado à escrita de ficção em prosa. No mundo da Banda Desenhada, começou por publicar histórias curtas na revista H-alt e noutras antologias internacionais até formar o seu próprio selo independente, a VMComics, através do qual editou os títulos Hotel HellDeiciders #1 #2The Big Sheep: A Farm Noir e Kiss Kiss Blam Blam. Lançou também A Última Nota em 2017o seu primeiro álbum feito em parceria com o artista Filipe Duarte, pela editora Escorpião Azul e, em 2019, publicou Teller #1, com Daniel da Silva Lopes, na Gorila Sentado.

Filipe Duarte (Lisboa, 1978) é autor de banda desenhada e ilustração. Entre o seu trabalho, destaca-se a obra coletiva Portugal 2055: Uma BD sobre Alterações Climáticas no Nosso País editada pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Museus da Universidade de Lisboa) e Associação Tentáculo (2015), o livro A Última Nota com argumento de André Mateus pela editora Escorpião Azul (2017), uma banda desenhada curta na antologia Humanus pela editora Escorpião Azul (2018), a obra coletiva Rafael Bordalo Pinheiro – Uma vida em desenho editada pelo Museu Bordalo Pinheiro/EGEAC e Associação Tentáculo (2019), Aspirina pela Associação Tentáculo (2023), a participação em Alzine #1 editada pela Associação tentáculo (2023) e várias histórias curtas publicadas na revista Zona da Associação Tentáculo e na revista de ficção especulativa H-alt. Publicou ainda o fanzine Znok. Alguns dos seus trabalhos iniciais estão assinados como Filipe Gonçalves.

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