As Águias de Roma VI

As Águias de Roma VI

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As Águias de Roma VI prossegue a série da autoria de Enrico Marini.

Em maio, a ASA publica As Águias de Roma VI, da autoria de Enrico Marini. Esta série originalmente editada pela Dargaud, começou por ter uma periodicidade bienal no seu país de origem. No entanto, o quinto tomo surgiu 3 anos após o volume anterior… E o 6.º livro surge 7 anos após aquele.

O Imperador Augusto morreu. É agora a vez de Tibério reinar sobre Roma. Presente ao seu lado, Seianus deverá ajudá-lo a estabelecer seu domínio sobre a Cidade Eterna. Mas a grandeza de Roma é frágil. Nas sombras, uma trama se vai adensando. Os conspiradores, em número de sete, autodenominados Liberatores – os Libertadores. Seianus é um deles e conta com a bela Morphea para atingir seus objetivos. Arminius, por sua vez, sonha em submeter a orgulhosa cidade à autoridade de seu povo de alemães, os Bructeros. Marco, seu irmão de sangue e amigo de infância, rompeu com Armínio porque o culpa por ter traído Roma. Ele tem apenas uma obsessão: encontrar seu filho…

Enrico Marini nasceu em Basileia, na Suíça (1969), mas tem nacionalidade italiana. Desde a infância que o desenho o apaixona, sobretudo a banda desenhada, o que o levará a frequentar a Escola de Belas-Artes de Basileia durante quatro anos. Com um traço influenciado pelos comics americanos, o fumetti italiano ou o mangá japonês, e por autores como Hermann, Jordi Bernet, Jean Giraud, Alex Toth ou Katsuhiro Otomo, o seu trabalho chama a atenção de Cuno Affolter, director do Centro de BD de Lausanne, por ocasião de um concurso de novos talentos no Festival de Banda Desenhada de Sierre em 1987, que o vai apresentar ao editor Alpen Publishers. Começa assim o percurso deste desenhador sobredotado que, em breve, passará pela Humanoides Associés, até se firmar na Dargaud. A partir do início dos anos 90, ilustrará inúmeros títulos que lhe granjearão fama como uma das super-estrelas da BD europeia, desde Gipsy ou A Estrela do Deserto, até aos mega sucessos que serão O Escorpião ou As Águias de Roma. Esta última série é a primeira obra em que Marini se afirma como autor a solo, depois de ter trabalhado com argumentistas como Exem, Thierry Smolderen, Jean Dufaux e Stephen Desberg. Na sequência dessa série, acabará também por assinar sozinho o díptico de Batman: O Príncipe Encantado das Trevas, bem como Noir Burlesco, também em dois volumes.

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