O Árabe do Futuro 6

O Árabe do Futuro 6

o árabe do futuro 6

O Árabe do Futuro 6: Ser Jovem no Médio Oriente (1994-2011), da autoria de Riad Sattouf.

Em maio, a Teorema publica O Árabe do Futuro 6: Ser Jovem no Médio Oriente (1994-2011), da autoria de Riad Sattouf.

O Árabe do Futuro é uma série de BD autobiográfica de Riad Sattouf, iniciando-se no ano do seu nascimento e acompanhando o autor durante a sua infância, adolescescência e vida adulta até aos seus 33 anos. Ao longo da obra, é narrada a sua vivência na Líbia de Kadafi e na Síria de Hafez Al-Assad, bem como na Bretanha, França ou o trabalho do seu pai na Arábia Saudita.

Tendo sido inicialmente projetada enquanto uma trilogia, a série foi sendo repensada pelo seu autor para um conjunto de 4, 5 e, finalmente, 6 volumes ao longo dos anos. O derradeiro volume, o sexto, foi publicado no mercado franco-belga pela Allary Éditions em 24 de novembro de 2022.

A cor dominante das pranchas varia de acordo com o lugar da ação – azul para a França, rosa para a Síria e Líbano, amarelo para a Líbia, verde claro para Jersey ou vermelho para a ficção, o imaginário e os elementos violentos.

A série tem sido premiada em França, bem como no estrangeiro, incluindo EUA, Noruega, Suécia e Japão.

O Árabe do Futuro, conta a vida de um jovem no Oriente Médio (1978-2011) numa série em BD dividida em seis volumes, escrita e desenhada por Riad Sattouf. Vendeu mais de 3 milhões de exemplares e foi traduzido para 23 idiomas. Conta a infância e a adolescência do autor, filho mais velho de mãe francesa e pai sírio. A história leva-nos da Líbia do Coronel Gaddafi à Síria de Hafez Al-Assad, passando pela Bretanha, de Rennes ao Cabo Fréhel. Este sexto volume cobre os anos 1994-2011. Este é o último da série.

Riad Sattouf
De origem franco-síria, Riad Sattouf nasceu em Paris em 1978. Passa a sua infância na Argélia, na Líbia e na Síria, onde recebe uma educação muçulmana. Regressa a França com 12 anos de idade, prosseguindo os seus estudos primeiro em Cap Fréhel e mais tarde em Rennes, onde cursa a Escola de Belas-Artes. É atualmente um autor de BD de grande sucesso, tendo assinado, entre outras obras, Retour au collègePascal Brutal (Fauve d’or 2010) ou La vie secrète des jeunes, que publicou semanalmente em “tiras”, entre 2004 e 2014, na revista Charlie Hebdo. Em Portugal, foi também publicado em dois volumes o primeiro álbum de O Diário de Esther (nomeado para os Prémios Bandas Desenhadas 2019). É igualmente um (re)conhecido cineasta, tendo realizado Les Beaux Gosses, galardoado com um César para o Melhor Primeiro Filme em 2010, e Jacky au Royaume des Filles, que estreou em França nos inícios de 2014.

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